Uma situação que parece não ter fim. Esta tem sido a vida dos funcionários que foram demitidos da Santa Casa de Misericórdia no mês passado pela atual gestão do hospital. Se trabalhar e receber os salários parcelados por meses já estava ruim, imaginem para quem perdeu o emprego em meio a uma pandemia e um cenário de incertezas.
Na manhã da quarta-feira (31), um grupo de representantes dos trabalhadores que foi desligados da instituição, esteve realizando um ato em frente à Prefeitura Municipal pedindo o pagamento das rescisões. Com faixas e cartazes, os manifestantes cobraram do Executivo uma solução para o problema. Segundo o presidente do SindiSaúde, Silvio Madruga, que esteve coordenando a ação, a ideia do movimento foi chamar a atenção para o problema grave que os profissionais demitidos estão enfrentando: “A nossa luta é pacífica. Nós só estamos cobrando aquilo que é de direito dos trabalhadores. Justamente eles que deram a vida lá dentro do hospital. Pedimos apenas o respeito com essas famílias. Muitos desses trabalhadores estão até entregando as suas casas pois não têm dinheiro para pagar o aluguel. Nosso pedido é simples: que o Executivo atente para essa questão! ”
Durante o ato, os trabalhadores interromperam o trânsito por alguns minutos colocando cestas básicas que foram doadas pela comunidade no meio da rua como forma de protesto e gritaram palavras de ordem. Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura no momento da ação dos manifestantes, a prefeita Ana Tarouco estava em agenda e informou que nenhum dos participantes foi até seu gabinete para solicitar uma reunião.


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