seg, 16 de junho de 2025

Variedades Digital | 14 e 15.06.25

Quem fiscaliza o STF?

Deputado Zucco (PL) - Foto: Cedida

Tenente-Coronel Zucco
Deputado estadual/PSL

“A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela não há a quem recorrer”.
A frase de Rui Barbosa (1849-1923) é mais atual do que nunca. A hipertrofia do STF e a judicialização da vida brasileira têm causas variadas. Mas, sem dúvida, a indicação política para ocupar a mais alta corte do país contribui decisivamente para o descrédito da instituição.
O constrangedor episódio patrocinado pelo ministro Edson Fachin soma-se à coleção de sentenças permeada pelo teor político e não jurídico. Foi geral a postura de constrangimento à postura de Fachin por colegas e juristas. É preciso lembrar que Fachin foi indicado pela ex-Presidente Dilma Rousseff.
Há pouco tempo Alexandre de Moraes também protagonizou um capítulo dantesco ao se arrogar a função de vítima, investigador, julgador e carrasco do deputado federal Daniel Silveira por ofensas nas redes sociais. Extrapolando suas funções, o ministro determinou a prisão em flagrante do parlamentar, ignorou o Ministério Público e inaugurou um comportamento inédito e lamentável.
O STF é um poder que não se submete à fiscalização alguma, ao contrário do Executivo e Legislativo. Goza de privilégios únicos, vive numa bolha de prosperidade em plena pandemia de miséria e mortes. Basta conferir as notícias sobre as compras milionárias para comprovar.
O episódio que anulou as decisões no âmbito da Operação Lava-Jato fazem do Brasil motivo de chacota. No Exterior dizem que criamos termos como “ex-corrupto, ex-condenado e ex-criminoso” no maior escândalo de corrupção do mundo. Depois de anos de tramitação, Fachin “descobriu” a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Por que só agora, em decisão monocrática e apesar de o tema ter sido alvo de julgamentos superior? O que acontecerá com os valores devolvidos por réus, como o ex-ministro Antônio Palocci, que restitui R$ 15 milhões? E o Sítio de Atibaia, o triplex do Guarujá e as palestras superfaturadas não ministradas serão apagados dos livros de História?
O povo disse “não” à corrupção ao eleger Jair Bolsonaro, cuja administração é fetiche do STF que insiste em se imiscuir no governo. A concentração de poder fez dos ministros seres supremos de mandato vitalício e salários privilegiados.
O impeachment dos ministros é o único remédio constitucional, mas a admissibilidade é prerrogativa do Senado. Lá, vários estão sob investigação, outros já são alvos de ações penais. Logo, só resta ficarmos vigilantes, denunciar os absurdos e rezar para que o bom senso, um dia, retorne à suprema corte verde-amarela.

General Hamilton Mourão através do X (sntigo Twitter)

“A última barbaridade do governo do PT foi querer que o STF impeça o acesso do povo brasileiro à justiça! Agora, após o vergonhoso caso do roubo no INSS, Lula busca judicializar a questão, querendo impedir que as vítimas possam pedir indenizações por danos morais, justa reparação por crimes que ocorreram dentro de uma instituição controlada pelo governo. Vítimas são

Deputado Afonso Hamm realiza reunião técnica com Farsul e Fetag sobre PL da Securitização

  O deputado federal Afonso Hamm iniciou nesta segunda-feira (16) uma série de reuniões técnicas para a elaboração do relatório do Projeto de Lei (PL) 5122/2023, que trata da securitização das dívidas rurais. Na última semana, Hamm assumiu a relatoria da proposta na Câmara dos Deputados. O projeto já está com regime de urgência aprovado para apreciação no plenário. A