sáb, 14 de junho de 2025

Variedades Digital | 14 e 15.06.25

A IMPORTÂNCIA DA MONTAGEM NO CINEMA

Ford v Ferrari – Ford vs. Ferrari – 2019 – James Mangold

Todo filme é montado e editado de maneira que os cortes, a intercalação de imagens e até mesmo o plano sequência produzam determinado efeito. Os efeitos variam com a intenção do diretor, criando sentidos metafóricos mesclados com a narração da história. O corte é uma ferramenta fundamental no cinema. Sendo cortes curtos pode passar a impressão de agilidade ao passo que estender planos pode passar a impressão de contemplação. A montagem funciona para deixar claro e evidente como a narrativa é transmitida. Quem é responsável pela edição/montagem é capaz de manipular o tempo em que o filme acontece. Seja numa cena específica, seja no filme inteiro, alternando a cronologia em que a história é contada, bem como alternando cenas que acontecem simultaneamente.

The Dark Knight – Batman: O Cavaleiro das Trevas – 2008 – Christopher Nolan

A montagem pode se apresentar de formas diferentes. A montagem narrativa se mostra progredindo levando em consideração os acontecimentos que o roteiro planejou e o ritmo que o diretor escolheu. É a forma mais comum e formal de montagem, seguindo uma história linear, cenas bem localizadas e desenvolvimento natural da dramaturgia. Esse tipo de edição mostra a ação e “conta” o que está acontecendo. É importante frisar que todos os elementos que compõe o filme são pensados pelo diretor e, apesar dele não fazer todo o trabalho, cada um dos elementos são conduzidos por ele e da forma como ele imaginou para cada cena. Com a montagem não é diferente. Mesmo que o montador não seja o próprio diretor, o filme segue os cortes e o ritmo pensado por ele, para que, em sua unidade, faça sentido à obra.
A montagem também se apresenta de forma expressiva, cujo interesse está diretamente ligado em passar uma sensação e não seguir uma linha lógica de “contar” o que acontece. Existem as mais variadas formas de se passar sejam quais forem as sensações pedidas pelo diretor, mas isso só é possível através da edição das cenas. Sem qualquer preocupação com a história, a montagem expressiva segue um ritmo sensorial, justamente buscando passar as mais variadas impressões como, alegria, drama, apreensão, susto. Essas impressões estão ligadas à uma construção mais livre e até mesmo experimental da forma da linguagem cinematográfica, de maneira a atingir às sensações pretendidas.

La La Land – La La Land: Cantando Estações – 2016 – Damien Chazelle

Além dessas formas, a montagem dita o ritmo do filme. Que pode variar dependendo de como o diretor pensou seu filme. Pode apresentar um ritmo mais ágil, espontâneo, quando a ideia da ação tem uma relevância maior para o conteúdo geral do filme. O ritmo pode ser lento e contemplativo de forma a passar uma ideia mais dramática, ao mesmo tempo que o espectador pode escolher como acompanhar o filme, pois essa montagem mais contemplativa advém com planos mais abertos, deixando a imaginação de quem assiste acompanhar a ideia do filme, diferentemente de uma montagem mais rígida em que o espectador é conduzido pela própria narrativa. Dessa forma, por ser a parte final da produção de um filme, exige uma atenção redobrada para que a obra obtenha o resultado esperado. Trata-se de um dos elementos mais importantes para o filme uma vez que, uma boa e uma má montagem são definidores para a qualidade geral do filme. No Oscar existe a categoria de “Melhor Edição” que reconhece tais profissionais e geralmente, filmes vencedores do prêmio principal são, ao menos, indicados nesta categoria.

Kill Bill: Vol 1 – 2003 – Quentin Tarantino

A diplomacia do governo Lula III segue, ao galope, se distanciando do espírito da civilização ocidental e dos valores democráticos. Ao atacar Israel e defender o regime tirânico do Irã, “O VIAJANTE” mostra que abriu mão definitivamente da racionalidade e que em verdade admira, sem pudores, as autocracias que ameaçam todo nosso modo de viver e pensar.

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