ter, 9 de setembro de 2025

Variedades Digital | 06 e 07.09.25

Cinema x Preconceito

Avangers: Endgame – Vingadores: Ultimato – 2019 – Joe Russo e Anthony Russo

Assim como qualquer forma de arte, o cinema é feito por pessoas. Pessoas competentes. Pessoas sensíveis. Pessoas criativas. Agora reparem que eu digo pessoas, porque independe cor, gênero, opção sexual ou origem. Parece óbvio pra mim e tenho certeza que também parece óbvio pra uma quantidade considerável de pessoas. Infelizmente ainda existem aqueles que não compreendem ou que não querem compreender isso. Pretendo falar sobre todas as formas de preconceito, mas hoje o meu foco será preconceito de gênero. No que diz respeito à criação do cinema diversas mulheres foram fundamentais para que o cinema se tornasse o que é hoje. Seja atrás das câmeras, onde diretoras foram sensíveis a ponto de reconhecer outras maneiras de manipulação da câmera, o que pra época, mudou a forma de se fazer cinema, seja à frente das câmeras se consagrando como grandes estrelas de atuação cômica e dramática, fazendo a indústria alcançar outro patamar econômico, e isso parece ter sido esquecido por aqueles que controlaram a grande indústria cinematográfica ao longo dos anos.

Hidden Figures – Estrelas Além do Tempo – 2016 – Theodore Melfi

Escândalos envolvendo abusos sexuais na indústria cinematográfica ganharam repercussão com o movimento #MeeToo. As mulheres mais uma vez na história precisaram ser fortes e corajosas para denunciar esses casos inaceitáveis. Esse movimento resultou no indiciamento e prisão de vários “chefões”, principalmente em Hollywood, e mobilizou uma série de pessoas que, mesmo envergonhadas e receosas com as consequências, se sentiram confiantes para contar suas tristes experiências com abusos. É triste pensar que isso aconteceu e ainda aconteça. Que o trabalho das mulheres não é reconhecido pelo que são e que foi criado uma “mística” de que esses trabalhos são inferiores, não são atrativos para o público e que não há “espaço” para eles. Uma grande mentira! Existem filmes, atrizes, diretoras, cinematógrafas, figurinistas, maquiadoras, roteiristas, cantoras, compositoras que fazem um trabalho digno, respeitoso e de excelente qualidade, que devem ser reconhecidos por serem o que são, pois são sim atrativos e sim, movimentam a economia da indústria.

O machismo foi dominante no mundo por muito tempo e em muitos lugares ainda é, e muitas pessoas ainda são, infelizmente. Não há mais espaço para isso. O cinema, como outras formas de arte, é capaz de frear esse preconceito. As mulheres estão na indústria há muito tempo e sua luta por reconhecimento e mais oportunidades é digna e necessária. Filmes com mulheres, sobre mulheres e feito por mulheres são muito interessantes, movimentam a economia da indústria, atingem um grande público e são premiados. Sejamos libertos desse tipo de preconceito.

Kátya Desessards: exemplos reais de sucesso e de lições aprendidas no ESG

Uma reflexão sobre o Certo… No ESG, tudo que a empresa faz precisa ser documentado publicamente. Muitos dirão: “mas isso qualquer empresa faz”. Eu replico: “Realmente deveriam, mas NÃO o fazem”. Entre as regras a serem seguidas e a realidade interna das empresas há um ‘limbo’ — ou até um ‘buraco negro’ — que suga as forças vitais daqueles profissionais ou funcionários que

Unipampa promove a 2ª Jornada Internacional Jurídica em comemoração aos 10 anos do curso de Direito

A Universidade Federal do Pampa (Unipampa) está realizando nesta semana a 2ª Jornada Internacional Jurídica, reunindo acadêmicos, professores, egressos e convidados especiais para debater temas relevantes da área. O evento também marca uma data importante: os 10 anos do curso de Direito, autorizado em maio de 2015, e que teve sua primeira aula em 12 de agosto do mesmo ano.