As linhas e itinerários terão novo formato, seguindo as determinações do novo decreto
Nesta semana foi publicado um novo decreto municipal que terá validade de 15 dias com medidas específicas para regulação das atividades em Livramento. Nele fica estabelecido que as concessionárias e empresas de transporte coletivo urbano de passageiros, bem como todos os responsáveis por veículos de transporte coletivo e individual, público e privado de passageiros, inclusive táxis e aplicativos deverão adotar umas série de medidas que passam desde a realização de limpeza minuciosa diária dos veículos com utilização de álcool em gel à realização de limpeza rápida das superfícies e pontos de contato com as mãos dos usuários, como roleta, bancos, balaústres, corrimão e apoios em geral, com álcool em gel 70% a cada viagem no transporte individual e transporte coletivo.
Além disso, os horários do transporte coletivo também sofreram alterações, onde o serviço deverá ser prestado, de segunda a domingo, em todas as linhas e itinerários, nos seguintes horários: das 5h20 às 9h; das 11h30 às 14h30; das 18h às 20h30; às 21,00 horas com a última saída do Terminal Central. E a cada término de itinerário, deverá ocorrer a troca do veículo para higienização e limpeza minuciosa com substância de limpeza que garanta a efetividade sanitária.
Segundo o presidente do STU (Sindicato dos Transporte Urbanos ), João Pedro Clavijo, além desses itinerários , é preciso que o município faça uma flexibilização das linhas em pontos específicos. “Nós estivemos falando com o Procurador e com o Prefeito para readequar os horários porque, por exemplo, esse horário das 9 horas fica um pouco apertado para os idosos que vêm para o centro e mais os dos que vêm para o trabalho juntos. É muita circulação de pessoas e não vai dar conta o número de ônibus disponíveis. Então, nós vamos fazer alguns horários intermediários pensando nas pessoas que trabalham em Rivera, que pegam os ônibus das 9h30 ou das 10h00. Mas, para isso nós vamos avaliar o movimento do dia a dia.”
Questionado sobre qual o tamanho do impacto da pandemia no setor de transportes urbanos por causa da pandemia, o presidente destacou ser muito grande, com uma defasagem de praticamente 80% em relação ao período de normalidade. “Está dentro dessa faixa. Depende muito de cada empresa. Com essa redução de passageiros, muitas empresas estão em colapso. E sem ajuda do poder público as empresas não vão conseguir se recuperar” disse.