sex, 11 de julho de 2025

Variedades Digital | 05 e 06.07.25

Eis a Questão! – jurema Luz – 20/06/2020

Mudança de hábitos

Tudo muda: roupa, decoração da casa, a aparência dos prédios, da forma de falar, visão de mundo, perspectivas. Tudo. Não … nem tudo. Estava ouvindo a Mercedes “Maravilhosa” Sosa, La Negra, interpretando a música Duerme Negrito: Duerme, duerme negrito que tu mamá está en el campo… […] si no duermes viene el diablo blanco y zás…. Até aí, achei fantástico ouvir, porque quem, em sã consciência não se indigna com o tratamento que era dado aos negros? O negro continua lutando por seu espaço como ser humano. Os asiáticos, e aqui me refiro a China e outros povos que continuam escravizando seu próprio povo para a exploração como mão de obra comercial e sexual, mas, estava pensando na mulher negra, ou índia, ou branca, ou asiática, ou europeia, ou brasileira: na MULHER! que deveria estar no campo (nem só no campo, claro) trabalhando sob condições sub-humanas, ou sem o tormento deste lado físico como cólicas menstruais, como dor nos ovários, na bexiga, dor nas costas por estar fazendo um esforço além da sua capacidade física – que jamais mudará, a não ser que a natureza mude e ela se torne muito mais forte fisicamente – com o pensamento no “negrito” que ela (a mãe) havia deixado sozinho e com pouca alimentação. Quantas mães, hoje, são obrigadas a deixar seus “negritos” sós em casa, por falta de quem os cuide enquanto elas trabalham e tragam os “cerdos” para seus filhos.
Este assunto nos leva a vários problemas sociais: à luta do negro por seu lugar como ser humano, inteligente, e de valor, como qualquer outro ser humano; o valor da mulher, que desfigura seu corpo (adquirindo varizes – cucurutos (sic) vocês lembram do vereador? – estrias, celulite – claro que para os mais superficiais isto é estética – a autoestima fica encerrada em uma fronha) como contribuintes perpetuadoras da espécie humana, em nome da maternidade, e em consequência desta maternidade, que trazemos em nosso DNA e não queremos que seja diferente, tudo muda – desde a forma física, e da responsabilidade social, principalmente das mulheres.
Tentamos nos libertar de estigmas, muitas vezes esta tentativa de libertação nos leva a extremos. Estes extremos estão mudando as características atuais da sociedade, mas, a mudança, por mais radical que seja, não vai mudar nosso organismo. E aqui me refiro ao organismo feminino: vamos continuar tendo cólicas menstruais, vamos continuar sendo mais frágeis fisicamente, mas … vamos continuar sendo fortes na hora de enfrentar a situação, seja ela qual for, principalmente quando se trata de criar nossos rebentos e segurar as “pontas”. Acertando, errando, nos escabelando, buscando ajuda de todas as formas. Mas, mulheres, nós adoramos os homens, não podemos viver sem eles ou será que sim? E olha que não sou feminista!
Sei que vou ser crucificada! Mas, enfim, quem cai na chuva é para se molhar.

Todo pronto para la asunción de Richard Sander como intendente de Rivera

El acto protocolar se realizará en el Teatro Municipal de Rivera En la jornada de este jueves 10 de julio se llevará a cabo el cambio de mando de la intendencia departamental de Rivera, dónde el actual intendente Arquitecto, José Mazzoni, dejará su lugar al intendente electo, Contador Richard Sander. El acto protocolar se llevará a cabo a partir de