seg, 16 de junho de 2025

Variedades Digital | 14 e 15.06.25

Asilos precisam se adaptar com a chegada da pandemia

Cuidados com a limpeza de ambientes, suspensão de visitas e EPI’s são algumas medidas adotadas

Pelo menos desde o final de fevereiro, o Coronavírus (COVID-19) já é uma realidade no Brasil. Mesmo com uma série de medidas e decretos adotados por estados e municípios, o número de vítimas fatais só aumenta no país. Quem engrossa esses dados são, principalmente, as pessoas com idade acima dos 60 anos, consideradas grupo de risco.
Em países da Europa e, principalmente, nos Estados Unidos, onde está o epicentro mundial da pandemia atualmente, o número de casos positivos e mortes aumentou consideravelmente em instituições de longa permanência como asilos e casas de repouso.
Buscando evitar que este cenário se instale na cidade, a Sociedade Internacional de Auxílio aos Necessitados (SIAN), que, desde 1934, é responsável pelos asilos Mario Mota e Sebastião Persílio, precisou adotar algumas medidas preventivas. Atualmente, se somadas, as duas casas atendem 77 pessoas.
De acordo com a Assistente Social da SIAN, Blandina Molinari, as ações foram planejadas observando os decretos estaduais e municipais. “Cancelamos as visitas, os familiares têm a linha telefônica para ligar e falar com os cuidadores e os idosos, ou podem vir até a instituição. Quando eles (os familiares) vêm até a instituição, eles só podem ver o idoso daqui da parte do portão”, explica.
Para isso, foi pintada pelos funcionários do asilo, uma linha no piso do pátio e que fica a pouco mais de dois metros do portão, uma distância considerada segura pelos principais órgãos de saúde mundial. “(A linha) permite que o idoso fique nessa distância, para que ele possa ver o seu familiar, porque ele sente falta desse contato, dessa visita, desse convívio e que o familiar possa ver que o idoso tá (sic) bem”, pontua.
Mas, na unidade, os cuidados vão além. Blandina conta ainda que a rotina dos colaboradores também foi alterada. Como são os únicos que circulam fora das dependências da casa, ao chegar, devem trocar de roupa, higienizar as mãos e utilizar máscara. A SIAN disponibilizou um dos quartos, que estava desocupado, para que a equipe pudesse cumprir com esse protocolo. Na porta da frente também foi disponibilizado um recipiente com solução desinfetante.
Ainda como parte das medidas, a Assistente Social diz que os cuidados com a limpeza foram reforçados. Por ser uma casa de longa permanência e por tratar de um público mais delicado, as rotinas de higienização seguem um rígido padrão, frente à ameaça do vírus, todos os setores recebem, diariamente, uma atenção especial.
Diferente da rotina dos moradores e funcionários e da dinâmica dos lares, o que não mudou foram as dificuldades enfrentadas pelas casas. Com a restrição das visitas, as atividades realizadas por grupos e ONG’s cessaram e as contribuições também. “A comunidade vinha fazer a doação através de um evento dentro da entidade […] então eles arrecadavam e traziam esses materiais, que eram fraldas, material de higiene, limpeza, o que a gente usa em grande quantidade. E isso não está mais acontecendo”, lamenta Blandina.
Quanto a isso, a instituição faz campanhas para tentar atenuar a situação, mas a demanda é grande. “As fraldas são tamanho G e GG adulto. É uma demanda enorme porque chegou o inverno. O nosso consumo, entre as duas casas, […] é de 160 fraldas por dia. Isso é uma média de 4.800 fraldas por mês. A gente recebe, sim, as fraldas da Secretaria (Municipal de Saúde), mas não recebe na quantidade suficiente”, avalia.
Quem quer e pode ajudar a instituição, as casas estão localizadas em dois endereços. O asilo Mario Mota fica na rua Duque de Caxias, número 160. Já o Sebastião Persílio está na rua Vicente Ilha de Vargas, número 1294, no Prado. Ainda é possível, e aconselhado, fazer contato com a SIAN através do telefone: (55) 3242-2052.

Murilo Alves
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