seg, 1 de setembro de 2025

Variedades Digital | 30 e 31.08.25

2ª Bia A AAe comemora o Dia da Artilharia

A data foi comemorada em solenidade no pátio do quartel, nessa semna

Com o objetivo de comemorar o dia da Artilharia, data do nascimento do seu ilustre patrono, o Marechal Emílio Luis Mallet – Barão de Itapevi, a 2ª Bateria de Artilharia Antiaérea (2ª Bia A AAe) realizou, na manhã de quarta-feira (06), uma solenidade cívico-militar no pátio do quartel. O evento contou com a presença de autoridades locais, da região e público em geral.
Durante o evento, assim como em outros anos, artilheiros da reserva foram convidados pelo comandante para marchar em frente à tropa. A formatura encerrou com a apresentação da tropa ao comandante e uma demonstração de do funcionamento da artilharia antiaérea em uma defesa.
Para o comandante do regimento, Major Lobo Vianna, a formatura é a forma de cultuar as tradições e lembrar da participação do Exército Brasileiro em guerras que a artilharia esteve presente. “Foi declamado o Poema SE, que é uma tradição. Todas as unidades de artilharia fizeram, no dia da sua formatura, a declamação desse poema. Além disso, a gente fez a demonstração do funcionamento da artilharia antiaérea, fazendo a defesa de um ponto sensível”, explicou o comandante.
Para o ex-comandante da 2ª Bia A AAe, Eurico Brandão, é um orgulho comemorar o Dia de Artilharia. “Para nós, que abraçamos uma arma desde os bancos escolares na Academia Militar das Agulhas Negras, é um orgulho conviver com velhos companheiros e homenagear o nosso patrono, Luis Mallet. Famoso pela sua cidadania brasileira e que angariou tudo que foi possível aqui no Brasil e os méritos que esse francês tinha…”, lembrou. E complementou: “eu fico muito feliz de estar aqui, sempre procuro estar no quartel neste dia, do nosso Patrono”, finalizou.

Foi feita uma demonstração de funcionamento da artilharia antiaérea (Foto: Marcelo Pinto/AP)

Quem foi o Patrono da Arma de Artilharia

O ex e o atual comandante da da 2ª Bateria depositaram flores no busto do Patrono
(Foto: Marcelo Pinto/AP)

Emílio Luís Mallet nasceu a 10 de junho de 1801, em Dunquerque, França. Veio para o Brasil em 1818, fixando-se no Rio de Janeiro. Alistou-se a 13 de novembro de 1822, assentando praça como 1º Cadete. Iniciou, assim, uma vida militar dedicada inteiramente ao Exército e ao Brasil. Em 1823 matriculou-se na Academia Militar do Império e foi-lhe dado acesso ao de Curso de Artilharia, ainda jurou a Constituição do Império, adquirindo nacionalidade brasileira.
Comandou a 1ª Bateria do 1º Corpo de Artilharia Montada quando seguiu para a Campanha Cisplatina. Recebeu seu batismo de fogo e assumiu o comando de quatro baterias. Revelou-se soldado de sangue frio, valente, astuto. Fez-se respeitado por sua tropa, pelos aliados e pelos inimigos.
Combateu ainda na Guerra dos Farrapos, como comandante de uma bateria a cavalo; e como comandante do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, em operações na Campanha do Uruguai e na Campanha da Tríplice Aliança. A artilharia de Mallet, em Passo da Pátria, Lomas Valentinas, Peribebuí, Itororó, Avaí, Campo Grande, Tuiuti e no cerco à fortaleza de Humaitá, fez o inimigo sentir o valor do soldado brasileiro.
Na Campanha das Cordilheiras, fase final da Guerra da Tríplice Aliança, foi Mallet o comandante-chefe do Comando Geral de Artilharia do Exército. Finda a campanha, já tendo ascendido ao posto de Brigadeiro, retornou ao Rio Grande do Sul. A 18 de janeiro de 1879 foi promovido a Marechal-de-Campo e a 11 de outubro de 1884 a tenente-general. Recebeu, ainda, a 28 de dezembro de 1878, o título de Barão de Itapevi.
Paradigma de chefe idôneo, espírito reto e ordeiro, caráter impoluto e dinâmico, Mallet tornou-se o Patrono da Arma dos tiros densos, longos e profundos.

Por: Rodrigo Evaldt – [email protected]

Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: DINOSSAURO ANALÓGICO

Jornalista/[email protected] Neste mundo de golpes, fake news, manipulações e ilusões virtuais, me considero um autoexilado digital. Até quatro anos atrás ainda militava no Facebook, considerada “uma rede social para velhos”, categoria, aliás, na qual orgulhosamente me incluo. Invasões do meu perfil me fizeram mudar de ideia de manter atualizado este espaço. A decisão foi dolorosa, principalmente porque se tratava do