qua, 15 de maio de 2024

Variedades Digital | 11 e 12.05.24

Bolsonaro diz ter “brecha” para aumento do salário mínimo

Presidente discutirá assunto na tarde desta terça com o ministro Paulo Guedes

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que o governo federal teria uma “brecha” para um possível aumento do salário mínimo e garantir a recomposição da inflação de 2019. Ele afirmou ainda que a ideia é garantir o novo valor e que isso será definido em uma reunião agendada para a tarde de hoje com o ministro da Economia, Paulo Guedes. A informação foi publicada no jornal O Estado de São Paulo.

“Vou reunir com Paulo Guedes agora à tarde. Acho que tem brecha para a gente atender aí. Porque a inflação de dezembro foi atípica por causa do preço da carne”, disse Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada.

Bolsonaro também foi questionado sobre se a intenção é recompor a inflação. “A ideia, no mínimo, é isso aí”, resumiu. O chefe de Estado explicou que cada real elevado do mínimo tem um forte impacto no Orçamento, mas destacou que é preciso recompor este pagamento. “A cada R$ 1 reunido, há mais ou menos R$ 300 milhões no Orçamento. É barra pesada. Tem de recompor”, analisou.

Guedes deverá dar o sinal verde para o aumento do mínimo em 2020. O custo adicional deve ficar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. O salário mínimo foi fixado em R$ 1.039, com alta de 4,1%. O ajuste ficou abaixo do Índice Nacional de Preços ao Mercado (INPC) de 2019, de 4,48%, que serve como base para correção do salário mínimo. Se for dado o mesmo índice sobre o salário mínimo vigente em 2019, o valor subirá para R$ 1.042,71.

Fonte: Correio do Povo

Foto: Sergio Lima / AFP

TCE-RS prorroga suspensão de prazos processuais e das remessas de dados

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) prorrogou até 31 de maio a suspensão da contagem dos prazos processuais, das remessas de dados dos gestores e dos processos administrativos do próprio TCE. A portaria assinada pelo presidente cons. Marco Peixoto, levou em conta a continuidade da situação de calamidade pública que devasta o Rio Grande do Sul. A portaria considerou