São 24 metros de comprimento por quatro de largura. Bolas que pesam pouco cerca de 950 gramas confeccionadas em material sintético e, pronto. Duas equipes em disputa com regras simples mas que exigem muita habilidade dos jogadores. Na nomenclatura, bolim (bola pequena e principal alvo de pontos do jogo), bochaço (o nome da jogada quando a bola arremessada pelo jogador) e, vibração a cada instante em partidas que podem ser definidas no detalhe cabendo para isso apenas a boa visão e capacidade dos jogadores. Treino? Sim, para os amantes da bocha é fundamental mas, uma dose de talento também faz toda a diferença. E é com esses e outros ingredientes que Sant´Ana do Livramento e Rivera estão reunidos neste final de semana em mais uma competição de bocha que acontece nas dependências da Sociedade Italiana, um dos redutos do esporte na Fronteira que tem ainda equipes em plena atividade em pelo menos outros quatro locais do lado uruguaio. A modalidade, tida como absolutamente democrática pela capacidade de absorver homens e mulheres de todas as idades, está em pleno processo de retomada do seu crescimento na fronteira com um número de adeptos cada vez mais jovens. O evento que acontece neste final de semana é uma prova disso. Nas equipes, jogadores com idades entre 10 e 70 anos de idade se divertem e são unânimes ao afirmar que o que menos importa é o resultado final, quem ganha ou perde, mas o espírito de confraternização. A competição encerra neste domingo e acontece juntamente com o Fronteirão de Futebol de Mesa.
