seg, 15 de setembro de 2025

Variedades Digital | 13 e 14.09.25

Barragem da Vale em Gongo Soco, Minas Gerais, pode se romper no sábado

A Agência Nacional de Mineração informou nessa segunda-feira (20) que o rompimento do talude do complexo da Mina de Gongo Soco, da Vale, no município de Barão de Cocais, em Minas Gerais, deve acontecer até o próximo sábado. A barragem é do mesmo tipo da que se rompeu em Brumadinho, em 25 de janeiro.

Conforme a agência, que interditou o complexo na última sexta-feira (17), o talude norte da cava de Gongo Soco estava se deslocando 10 cm por ano desde 2012, um deslocamento aceitável se considerada a dimensão da estrutura.

Em nota publicada nesta segunda-feira, a assessoria da agência de mineração informou que desde o fim de abril a velocidade do deslocamento do talude da barragem vem aumentando 5 cm por dia. E, se a aceleração continuar, o rompimento pode ocorrer entre os dias 19 e 25 deste mês. Mas a própria agência confirmou que no domingo o deslocamento já havia atingido 7 cm por dia.

O estrago que o rompimento da barragem da Mina de Gongo Soco pode causar na região de Barão de Cocais poderá ser ainda maior do que o previsto no relatório apresentado pela Vale, empresa responsável pela mina.

O alerta é do Grupo Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade, composto por pesquisadores e alunos com formações diversas, que se utiliza de conhecimentos econômicos, geográficos, sociológicos e de políticas públicas para analisar e avaliar os impactos que as redes de produção associadas à indústria extrativa mineral geram para a sociedade e para o meio ambiente.

Segundo o engenheiro do grupo Bruno Milanez, as projeções apresentadas no relatório da Vale subestimaram a capacidade destrutiva da onda, por não levar em consideração o aumento de sua densidade por conta dos objetos de médio e grande porte que seriam arrastados ao longo do percurso.

Fonte EBC

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Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: MUDANÇA DE HÁBITOS

Jornalista/[email protected] Frequento o Litoral norte do Rio Grande do Sul desde a mais tenra idade. Meu avô, Bruno Kirst, tinha uma grande casa de madeira na praia de Tramandaí, outrora conhecida como “A Capital das Praias”. Era uma época heróica perto das facilidades de hoje. O imóvel – casarão de madeira com muitos quartos – ficava perto das dunas, paisagem