sex, 5 de setembro de 2025

Variedades Digital | 30 e 31.08.25

Mercado de exportação de gado vivo anima produtores da região

João Batista Ocaña, corretor rual (Foto: Matias Moura)

De uns anos para cá, a procura dos países do Oriente por animais vivo para importação têm crescimento exponencialmente. E, Sant’Ana do Livramento está na rota dos compradores que buscam animais, preferencialmente, das raças europeias
Novos mercados se abrem para a exportação de gado em pé. A modalidade já é consolidada no Rio Grande do Sul, que exporta para a Turquia e países árabes cerca de 120 mil animais por ano – média histórica de 1% do rebanho gaúcho de 12,7 milhões de cabeças, conforme dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), responsável pela fiscalização sanitária e bem-estar dos animais desde a propriedade, período de quarentena e embarque no porto de Rio Grande.
A exportação de gado vivo é uma operação logística de processos complexos. Em um dos mais recentes embarques, 9.359 animais dos municípios de Capão do Leão e Rio Grande foram embarcados no navio Kenoz, com destino ao Egito. A operação envolveu 190 cargas de caminhão fazendo o translado dos animais desde dois EPEs (estabelecimentos pré-embarque) até o porto.
A viagem marítima tem duração de 21 dias, de Rio Grande até o porto egípcio de Damietta, às margens do Mediterrâneo. Dias antes da viagem do Kenoz, outros 9.876 animais embarcaram no navio Polaris para a Turquia, principal comprador do gado vivo gaúcho, com 95,5% das exportações de boi em pé no ano passado.
Só em 2018, 168.833 mil cabeças saíram do Rio Grande do Sul para o exterior. No ano anterior, foram 85.678. Além da Turquia, Jordânia e Egito compraram gado vivo, mas num percentual bem menor, que não chega a 5%. Os dados são da Seapdr.

Um excelente mercado para os produtores

Segundo o corretor rural que trabalha com compra e venda de gado, João Batista Ocanha , o mercado é bastante promissor e nos últimos anos tem sido uma ótima oportunidade de negócio para os pecuaristas da região. “Esse é um mercado bastante promissor para os produtores de terneiro e nós começamos a carregar já nesta semana. A preferência deles é pelo terneiro inteiro que é carregado, depois vai para o período de quarentena e depois ele é carregado para o navio para fora do país. O preço está bom para o momento há uma busca bem acentuada tanto pelos vendedores quanto para os compradores. Além desses países que já se tornaram tradicionais como o Líbano e Turquia, existe um projeto do Ministério da Agricultura que está visando a abertura de mercado para a Malásia. A exportação já está quase autorizada” disse.

Segundo o corretor, os compradores têm a preferência por animais das raças britânicas que seguem as exigências do mercado de carne para a exportação. “Eles estão buscando animais de até 12 meses de idade com peso de 170 a 270 quilos com preferência dos animais com cruzamento de raças britânicas. Tem que ser um gado europeu e pouco azebuado. Também não pode ter animais “barbeludos”, nem brazinos, e nem animais com mais de 5 centímetros de aspa. Já o pagamento está por volta de R$6,00 reais o quilo, com pagamento à vista, esse é o valor pago para esses animais para exportação” encerrou.

João Batista Ocaña, corretor rual
(Foto: Matias Moura)

Matias Moura – [email protected]

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