qui, 8 de maio de 2025

Variedades Digital | 03 e 04.05.25

Quem são os interessados em comprar CEEE, CRM e Sulgás

Depois de três anos de indefinições, os movimentos do governo do Estado na tentativa de destravar a privatização de CEEE, Sulgás e Companhia Riograndense de Mineração (CRM)despertam o apetite do mercado. Grupos nacionais e estrangeiros – alguns deles com atuação no Rio Grande do Sul – são cotados para entrar na disputa pelas estatais.

A partir desta semana, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que dispensa a exigência de plebiscito para a venda das três empresas estará apta a votação na Assembleia. Mesmo sob pressão de setores contrários à medida, o governador Eduardo Leite espera aprovar a mudança constitucional sem sustos – com cerca de 40 dos 55 votos (são exigidos 33). Por se tratar de PEC, a apreciação se dará em dois turnos.

Depois, será preciso buscar autorização do Legislativo para as privatizações em si. Como Leite tem maioria na Casa e até deputados que não integram a base já se posicionaram a favor, o governo projeta resultado positivo.

Enquanto a discussão ocorre no campo político, analistas e consultores examinam ativos e identificam potenciais compradores.

– O mercado está interessado, sim, não há dúvidas. É claro que tudo vai depender da modelagem (as condições de venda definidas pelo Estado), mas a percepção geral sobre o assunto é: demorou – sintetiza João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia.

A avaliação é de que há demanda, mesmo nos casos das empresas que vêm registrando prejuízos, como a CEEE-D (braço de distribuição da CEEE) e a CRM.

– A probabilidade de ter boa liquidez é bastante razoável. No campo da energia elétrica, em especial, o interesse por esses ativos de infraestrutura quase sempre existe – reforça o economista Mikio Kawai Junior, diretor-executivo da Safira Energia.

Confiante nos resultados, o secretário estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos Júnior, sustenta que o debate sobre as privatizações “está maduro” e que eventuais resistências tendem a ser superadas. Para o governo, as desestatizações são fundamentais para assegurar investimentos e proporcionar a melhoria dos serviços à população.

– Essa pauta já vinha sendo discutida no governo anterior e foi legitimada nas urnas. Isso nos dá confiança e solidez – diz Lemos.

A expectativa, no Palácio Piratini, é aprovar a PEC até maio e obter o aval definitivo da Assembleia antes do recesso parlamentar, em julho. A partir dali, se a previsão se confirmar, deverá ter início o trabalho de modelagem. Em fevereiro passado, Leite e equipe estiveram no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para pedir suporte técnico. A instituição tem experiência em privatizações e parcerias público-privadas, com atuação recente nos leilões da Eletrobras, e se colocou à disposição.

– O BNDES vai definir o preço das três empresas, promover consultas públicas, identificar possíveis mercados e coordenar a etapa dos roadshows, para fazer com que os holofotes se voltem para cá, atraindo concorrência. Nos casos das distribuidoras de energia privatizadas recentemente, a venda mais rápida ocorreu em um ano e oito meses e a mais demorada, em cerca de dois anos. Se tudo andar bem, a partir da metade do ano que vem pode ser possível iniciar a transição – projeta Lemos.

Fonte: Gauchazh

Operación “Tordos” desarticuló “red” de contrabando de cigarros en Rivera

Entre los detenidos hay efectivos policiales En la jornada de este miércoles 7 de mayo del corriente año los integrantes de la Regional Norte de la Dirección de Investigaciones de la Policía Nacional (DIPN) pusieron en marcha la denominada operación “Tordos”, la cual luego de un intenso trabajo de inteligencia policial, tenía como objetivo la desarticulación de una “red” de