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qua, 19 de novembro de 2025

Kátya Desessards: ESG além do tamanho

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Médias e grandes empresas vivem dilemas diferentes, mas dividem o mesmo futuro

Entre capital abundante e escolhas cirúrgicas, o ESG revela que sustentabilidade não é luxo corporativo — é sobrevivência estratégica.

Nunca julgue um livro pela Capa. Por mais linda que seja a capa e o título chamativo, às vezes é só o marketing que é bom. E o contrário também serve. Aquele ditado do tempo da minha avó: “Quem vê cara, não vê coração” é pura verdade. Eu já “salvei” pérolas literárias dos sebos. Assim, da mesma maneira, quando falamos de ESG, é tentador imaginar que grandes corporações e empresas médias jogam em campos distintos. Mas a verdade é que, em 2025, o jogo é o mesmo: só mudam os recursos, a pressão e a velocidade de adaptação dependendo do setor ou segmento de mercado.

Panorama Sustentabilidade Corporativa 2025, realizado pela Humanizadas e Amcham-Brasil, mostrou que 76% das empresas brasileiras já adotam práticas sustentáveis com algum grau de maturidade, um salto de 5 pontos em relação ao ano passado. O dado revela que tanto médias quanto grandes empresas estão se mexendo, ainda que por razões diferentes. Mas fato é que está havendo sim um olhar mais comprometido e direcionado à condução das pautas ESG dentro das empresas.

É importante aprender com quem já está desenvolvendo ações.

Grandes empresas do agronegócio, como Amaggi e SLC Agrícola, têm musculatura financeira para investir em rastreabilidade, agricultura regenerativa e compromissos de desmatamento zero. São exemplos de como escala e governança robusta podem transformar práticas ambientais em vantagem competitiva. Já no setor de papel e celulose, Klabin reforça que integrar ESG à estratégia não é apenas sobre reputação, mas sobre garantir acesso a mercados globais cada vez mais exigentes.

Do outro lado, empresas médias precisam ser mais cirúrgicas. Sem cofres infinitos, elas buscam soluções ESG que tragam retorno rápido e tangível. É o caso da Algar Agro, que reforçou, em 2025, iniciativas de eficiência energética e inclusão social como forma de reduzir custos e ampliar impacto. Outro exemplo é a Dattos, que transformou transparência em diferencial competitivo no setor tech, mesmo sem obrigação legal. Essas empresas mostram que ESG pode ser menos sobre imagem e mais sobre inteligência de sobrevivência.

 

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🌱 Coluna Fonte ESG
Tamanho não é documento…coragem é.😉

No mundo corporativo de 2025, não importa se sua empresa é gigante ou média: o futuro exige postura, verdade e ação. ESG deixou de ser luxo e virou sobrevivência estratégica.

O que une todas? A certeza de que sustentabilidade não é moda — é critério de relevância e competitividade.

📌 Na edição dessa semana da minha coluna Fonte ESG, eu provoco: até quando vamos segurar o “abacaxi” de práticas ultrapassadas, em vez de transformar ESG em ativo real de mercado?

Leia o artigo completo e descubra por que agir é melhor que reagir.

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