A operação contra o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, registrou alto índice de letalidade, mas mostrou a verdade: o Brasil caminha para se tornar um narcoestado e a autoridade do braço estatal foi corroída. O Estado brasileiro, leniente e omisso, permitiu que o crime se transformasse em poder paralelo.
A Operação Contenção, feito ímpar das polícias cariocas, fez com que o Brasil assistisse a cenas de guerra, em que criminosos fortemente armados e camuflados optaram por enfrentar as forças de segurança, empregando táticas de guerrilha como fogos direcionados para barricadas e drones com explosivos.
Além do combate, em que policiais, heróis anônimos, enfrentam as narcoguerrilhas, vê-se um governo que nega apoio para as Polícias, nega o empréstimo de blindados e alimenta a bandidolatria, com chavões como chacina e massacre.
O drama do Rio não é tragédia isolada, é realidade construída em consequência de anos de permissividade e cumplicidade institucional diante do avanço do tráfico. Exemplos não faltam: México, Colômbia, Peru e Venezuela mostram quão nociva é essa realidade. Resta admitir que o Brasil está perdendo a guerra contra o crime organizado, tendo um governo omisso que permite o fortalecimento do poder das narcoguerrilhas.
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