O ex‑funcionário do Departamento de Estado dos EUA no governo Donald Trump, Mike Benz, está sendo ouvido pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN). Ele revelou que o chamado deep state americano teria triplicado o volume de verbas no Brasil com o objetivo de financiar ONGs e sindicatos para influenciar a narrativa política e atacar Jair Bolsonaro aberta e diretamente, além de pressões para favorecer Lula nas eleições de 2022.
Essas ações teriam ocorrido via programas como os da USAID, focados em “combater fake news”, mas na prática atuando como meio de censura estratégica e manipulação eleitoral.
Benz afirma que a interferência não foi pontual, e sim sistemática: uma operação coordenada de influência do Estado Profundo americano contra líderes conservadores no Brasil. Ele garante que o objetivo era impedir a reeleição de Bolsonaro e consolidar Lula no poder.
A Câmara abriu espaço para ouvir essas declarações justamente para evidenciar como o uso de verbas públicas estrangeiras serviu para controlar narrativas no país durante o ciclo eleitoral.
Mike Benz é um ex-funcionário do Departamento de Estado dos Estados Unidos, especializado em políticas de internet, liberdade digital e comunicação internacional. Ele atuou como Deputy Assistant Secretary no Bureau de Assuntos Econômicos e Empresariais, onde supervisionava tecnologia da informação e comunicações internacionais.