_*Gilberto Jasper*_
_*Jornalista/[email protected]*_
“Por que as amizades murcham na vida adulta?” (https://sler.com.br/por-que-as-amizades-murcham-na-vida-adulta/) . Este é o título de artigo enviado pela querida amiga Mônica Valin. O texto trata do que acontece com as amizades e por que perdemos mais amigos do que ganhamos ao longo de nossa vida adulta.
Já relatei neste espaço que já faz algum tempo que me dedico a reen-contrar amigos, parceiros de vida, ex-colegas de escola e trabalho e afetos em geral. Meus filhos costumam brincar, dizendo:
– Pai, isso é mesmo coisa de velho, né? -.
Pois olha… acho que eles têm razão!
Com o tempo, os encontros com antigos afetos costumam ocorrer em velórios. Afinal, promover reuniões com “a velha guarda” exige paciência e dedicação. É sempre complicado compatibilizar datas e locais para reunir as pessoas que, em algum momento de nossas vidas, compartilharam experiências inesquecíveis.
“A amizade não é luxo, mas uma necessidade emocional. Na vida adulta, trabalho, família, filhos e os boletos consomem nosso tempo”, descreve o cronista. Trata-se de uma afirmação verdadeira. Ele acrescenta que “encontrar os amigos não é espontâneo como antes. Exige intenção e planejamento”,
Ao longo da vida as prioridades mudam. Mas há, sempre, episódios que reacendem velhas amizades. Há dois anos, todas as semanas, me reúno que parceiros de longa data. É sempre uma conversa agradável, descompromissada e repleta de “causos” envolvendo personagens conhecidos de todos nós.
São, ao todo, sete integrantes, mas dificilmente todos participam. Colocamos local e horário no grupo do whatsapp e pronto. Quem pode, comparece, sem necessidade de confirmação. Outro detalhe: a cada semana um integrante sugere um local. O objetivo é, além de dar liberdade de escolha, variar e conhecer novos lugares.
“Amizades são um presente e uma construção contínua. Quando verdadeiras, curam, nos fazem rir, refletir, crescer e não precisam ser perfeitas”, descreve o autor da crônica que me inspirou no dia de hoje. É, de verdade, uma descrição perfeita das relações que forjamos ao longo da vida. São muitas, mas algumas são eternas. Mas nem sempre temos disposição para “correr atrás” e buscar o contato com estas pessoas especiais.