A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros não é uma medida comercial isolada. É uma resposta direta ao colapso diplomático, econômico e institucional promovido pelo governo Lula. A política externa ideológica, a irresponsabilidade fiscal, os escândalos de corrupção e o desprezo pelas liberdades democráticas colocaram o Brasil em rota de colisão com o mundo civilizado. E o estopim dessa escalada foi a recente reunião dos BRICS.
Na ocasião, o presidente Lula voltou a defender a criação de uma moeda alternativa ao dólar, atacou o sistema financeiro internacional e reforçou alianças com regimes autoritários e antidemocráticos. Suas declarações, recheadas de retórica ideológica ultrapassada, foram recebidas com apreensão nas principais capitais do Ocidente. E a reação veio na forma mais dura possível: tarifas que punem diretamente os produtores brasileiros, o agronegócio, a indústria e os exportadores.
Enquanto isso, a Argentina — nosso vizinho — colhe os frutos de uma guinada diplomática estratégica. O país selou um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, enquanto o Brasil foi punido com sanções. Eles zeraram tarifas. Nós pagaremos 50%. A diferença? Responsabilidade fiscal, seriedade institucional, respeito ao mercado, e sobretudo, um governo que não hostiliza parceiros nem flerta com o autoritarismo.
A verdade é uma só: existe um único culpado por essa crise econômica e diplomática. E esse culpado se chama Luiz Inácio Lula da Silva. Foi ele quem optou por afastar o Brasil de democracias consolidadas e se alinhar a ditaduras decadentes. Foi ele quem desacreditou o real em fóruns internacionais. Foi ele quem permitiu o retorno da censura institucionalizada, da perseguição política e da degradação moral do Estado. E é ele quem, agora, arrasta o Brasil para um isolamento internacional que começa com tarifas — mas pode terminar em sanções muito mais duras.
É preciso dizer com todas as letras: a tarifa de Trump é apenas o começo. Se o governo brasileiro não recuar da postura ideológica, se não interromper o aparelhamento institucional, se não sentar imediatamente à mesa de negociações com os Estados Unidos e com o mundo ocidental, o Brasil será impactado de forma ainda mais severa. Embargos, bloqueios financeiros, restrições diplomáticas e colapso de mercados estratégicos estão no horizonte — e afetarão diretamente quem trabalha e produz neste país.
O setor produtivo já está pagando caro por decisões irresponsáveis de um governo que não respeita o equilíbrio fiscal, não prioriza a liberdade econômica e não entende o valor das alianças democráticas. Exportadores, agricultores, industriais e trabalhadores verão os impactos se agravarem — com menos crédito, menos investimento e menos acesso a mercados globais.
Ou o presidente Lula muda de postura agora, ou o Brasil será tratado, definitivamente, como uma nova Venezuela.
Deputado Federal Zucco (PL-RS)
Líder da Oposição na Câmara dos Deputados