dom, 15 de junho de 2025

Variedades Digital | 14 e 15.06.25

As tarefas dos eleitos para a educação

É fato: a reconstrução pós enchentes e os assuntos mais prementes, como o buraco da rua e a conservação da estrada, puseram no segundo plano do debate eleitoral um tema essencial ao desenvolvimento do RS: a qualidade da educação.

Como presidente de um dos maiores partidos do Estado, o MDB, faço o mea culpa: falar de currículo escolar, qualificação do professor e eleição de diretor conquista pouco voto. Por isso, a maioria dos candidatos prefere centrar a bateria de comunicação no fim das filas por creches ou na reforma e construção de escolas.

Mas, a partir de janeiro, é missão dos eleitos retomar o que comprovadamente influencia nos indicadores de aprendizagem.

As prefeituras têm responsabilidade exclusiva sobre a educação infantil e compartilhada no ensino fundamental.

Na lista de prioridades, portanto, implementar uma política integral de cuidados na primeira infância, zerar as filas de vagas em creches e qualificar a oferta da educação infantil são pontos que têm o poder de iniciar a jornada de transformação na vida das crianças.

Outro ponto que consta no Marco Legal da Educação – e sobre o qual tenho total convicção – é a necessidade de acelerarmos a municipalização dos anos iniciais do ensino fundamental.

No plano estadual e federal, o desafio continua sendo o de tornar a escola atrativa para os estudantes, preparando-os para o mercado de trabalho atual. Trata-se de colocar a educação a serviço do desenvolvimento, observando as diferentes vocações produtivas regionais na hora de construir os currículos.

O Marco Legal da Educação Gaúcha, aprovado em 2023 pela Assembleia Legislativa, traz tudo isso, e estabelece metas para o ensino público gaúcho nos próximos anos.

Algumas dessas diretrizes já estão sendo implementadas, como a realização de curso de gestão escolar para os profissionais da educação que desejam candidatar-se a cargos de direção.

Outras deverão ganhar tração em 2025.

Fato é que, passada a eleição, os olhos voltam-se para a construção do futuro. E o clichê continua mais verdadeiro do que nunca: não há desenvolvimento sem educação de qualidade.

 

Vilmar Zanchin

Deputado Estadual

Presidente Estadual do MDB

[email protected]

A diplomacia do governo Lula III segue, ao galope, se distanciando do espírito da civilização ocidental e dos valores democráticos. Ao atacar Israel e defender o regime tirânico do Irã, “O VIAJANTE” mostra que abriu mão definitivamente da racionalidade e que em verdade admira, sem pudores, as autocracias que ameaçam todo nosso modo de viver e pensar.

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