Uma guerra não se baseia somente em confrontos bélicos entre pólos conflitantes. Muitas vezes, o conflito ocorre nos bastidores, numa crença, nem sempre fundamentada, mas ainda assim difundida, de um inimigo a ser combatido. Aí reside a prática da guerra, muitas vezes velada pelo discurso pacificador. Mas como identificar as reais intenções de quem atua na política pela
via institucional? Quais são as dimensões reais das “quatro linhas” pelas quais autoridades políticas afirmam se orientar? Atualmente, parece que alguns políticos vêem seus opositores não somente como oponentes, mas sim como inimigos e utilizam da pessoalizarão para derrotá-los, sempre pela via institucional, ou como costumeiramente dizem: “pelo rito regimental”.
O problema é que essa guerra fria atinge diretamente o povo, como por exemplo, aqueles que, em Sant’Ana do Livramento, precisam de cirurgias eletivas e hoje correm o risco de ter o serviço paralisado e, adivinhem: mais uma vez em função do “rito regimental”. O questionamento que fica é: qual o verdadeiro objetivo de um parlamentar em obstaculizar recursos que servirão
para salvar vidas?

TCE-RS analisa as contas do governador na quarta-feira (18)
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) realizará, no dia 18 de junho, às 14h, sessão especial híbrida para análise das contas do governador relativas ao exercício de 2023. Na oportunidade, o relator, conselheiro Iradir Pietroski, submeterá o seu relatório e voto à discussão e apreciação dos demais conselheiros. A prestação de contas do governador é analisada pelo TCE-RS