O articulista do jornal A Plateia Alessandro Castro autografa neste sábado (15), às 16h, no Mezanino da Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, o livro “Buenas! – ponderações sociais e literárias”, seu segundo livro. A obra, editada pela editora Lisbon Press, reúne uma seleção de histórias que trazem uma amostra do que foram os tempos de pandemia ao longo dos anos de 2020 e 2021.
Segundo Alessandro, “nada como a literatura e a escrita – além da vacina, é claro – para nos ajudar a sobreviver aos momentos mais complexos, não só da pandemia, da vida em geral”.
Os textos de “Buenas! – ponderações sociais e literárias” foram publicados na coluna semanal que Alessandro Castro mantém no Jornal A Plateia, desde 2020. Para Alessandro, “a seleção representa não só os tempos difíceis que vivemos ao longo da pandemia, mas também a história com H maiúsculo e suas sempre relevantes referências literárias”.
Natural de Santo ngelo, Alessandro Castro mora em Porto Alegre. Foi por muitos anos chefe da Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal no RS, onde atua desde 1994. Formado em Letras e com mestrado em Literatura, ambos pela UFRGS, foi também professor de literatura em escolas e pré-vestibulares, paralelo às atividades policiais. Já participou de coletâneas literárias e foi agraciado com prêmios em concursos literários ao longo dos anos, porém somente com a pandemia, que afetou a vida da maioria das pessoas no mundo, passou a publicar suas crônicas e lançou seu primeiro livro, de contos, em 2021: “Vertex ou O Livro do Conhecimento”.
No momento, além de manter a coluna semanal, Alessandro escreve um livro documentário e um romance histórico, ambos com previsão de publicação para 2023, ano em que completará 50 anos.
Trecho do livro “Buenas!”
“Não sou dono da verdade, aliás, como ninguém o é, por mais que muitos se considerem seu proprietário, ainda mais nesse mundo cada vez mais digital. Entretanto, para usar uma expressão machadiana, afirmo que “Não busco a verdade, que seria inatingível, mas sim, a verossimilhança!”. Para deixar claro ao leitor que inicia agora em minhas páginas, reitero que o único caminho que nos resta é nos aproximarmos do que é verdadeiro e humano, por mais falho que sejamos. Assim, chegamos perto da cerca da lucidez e conseguimos ver através de suas brechas alguns lampejos do que nos aproxima do divino, ainda que en passant…”
