qui, 4 de setembro de 2025

Variedades Digital | 30 e 31.08.25

PRIMAVERA COLORIDA E VOTIVA…

Buenas!

            A primavera chegou e, com ela, as cores começaram a tomar conta das flores e seus amores, diziam as ninfas parnasianas de eras greco-romanas. As ninfas de hoje nem ousam se manifestar, tá difícil expor opiniões sem ser bombardeado pelos haters, verdadeiros ou robóticos.

Mas não vivemos em um mundo em que qualquer um pode – e a maioria o faz – expor suas opiniões nas redes sociais?, pergunta o apressado leitor. Sim, não há quem não queira soprar aos quatro ventos suas crenças e convicções pessoais. Porém, pergunto-vos, ó leitor, todos devem fazer isso? Ou seria melhor usar de algum filtro – pessoal, entendam, nada de censura, filtro pessoal!

Retornando à temática primaveril, resgato aqui as mensagens anuais propostas pelos campanhas promovidas pelos coloridos meses do findar do ano: Setembro Amarelo, alertando às prevenções contra o sucídio, o Outubro Rosa, em alusão ao câncer de mama, e o Novembro Azul, lembrando os cuidados na prevenção ao câncer de próstata.

São mensagens extremamente relevantes, que trazem informações de campanhas policromáticas, que ligam luzes de alerta ao colorido da primavera, mensagens que precisam brilhar em nossa mente como o sol reluz nestes meses primaveris.

Mas o colorido esperado por toda a população brasileira só irá reluzir na alvorada de segunda-feira – ou no final do mês… Não há como negar que o assunto toma conta da população brasileira e, também, de boa parte da mídia internacional; todos querem saber qual cor irá reluzir no horizonte do Brasil com o resultado das eleições, querem saber quem será o inquilino do Palácio do Alvorada nos próximos quatro anos.

Votar é exercício de cidadania, dizem todas as propagandas eleitorais que nos bombardeiam diariamente as mídias, além do bom senso. Logo, não deveríamos ter dúvidas que votar em outubro do corrente ano é primordial. Há muito em jogo, é inegável. E, como poucas vezes na história deste país, temos dois pesos equilibrados sobre a balança do nosso destino. O número de candidatos à presidência da República ultrapassa uma dezena, porém, imitamos os americanos, restringindo a disputa em duas candidaturas.

Pensando melhor, a balança não é a melhor metáfora, não há muito equilíbrio nesta disputa. melhor seria se não tivéssemos essa dicotomia, que pudéssemos escolher o melhor candidato baseados em nossas convicções e crenças. Mas não é o caso atual, afinal, boa parcela dos eleitores deste pleito estarão exercendo não o direito de escolher o seu presidente, estarão, na verdade, escolhendo o candidato que eles não querem no poder.

Não é uma coisa simples, diria, mas é o ponto em que chegamos. Como sair dele? Agora, para estas eleições, não dá mais tempo, a urna eletrônica bate à porta, urge apertarmos os botõezinhos e ouvir a musiquinha que ressoa há mais de vinte anos em nossos ouvidos.

Se houvesse tempo hábil, diria que um povo com maior conhecimento, com certo tempo para ler notícias adequadas, buscar diversas fontes de informação, não só uma, que não se informa somente através do grupo de whats das tias velhas da família, poderiam ampliar sua capacidade de discernimento.

Tá aí uma expressão que merece ser repetida: capacidade de discernimento! Acrescentei uma exclamação para dar pompa e circunstância para ela, temos carência desta vitamina em nossa dieta, principalmente as pessoas mais carentes de recursos, não só financeiros, também os carentes de bom senso.

Tenho certeza que, aumentando a ingestão de vitaminas da lucidez, seria muito mais difícil enganar o brasileiro, ainda que continue a enxurrada diária de fake news disparadas por políticos e seus funcionários sem moral ou critério que nos governam desde que o Brasil é Brasil, inclusive o país digital em que vivemos…

Qual cor irá brilhar quando encerrar o processo eleitoral não temos como saber, mas contamos com o exemplo que a primavera apresenta. Não a estação, mas sim a pintura de Alessandro Botticelli, “A Primavera”, de 1482-85. Lembram dela?

Se prestarem atenção na obra renascentista, Zéfiro, um dos deuses dos ventos, que está à direita, sopra sobre a ninfa Clóris, que acaba grávida, cheia de vida. Sua roupa, outrora cinza, está florida de cima a baixo. As flores e frutos após ela passam a dominar o cenário com suas cores, esparramando-se pelas árvores e pelo chão, absorvendo Vênus e as Graças dançantes, além do garboso e indiferente rapaz que será alvo de uma flecha amorosa…

Aqui encerro, pois a beleza artística fala por si. Talvez devamos, quando formos depositar nosso voto, ops, apertar os botões da urna, fazê-lo como se estivéssemos esparramando as cores da primavera. Ou ainda, como se o que há de belo, leve e humano no mundo dependesse de nosso ato, abraçando todas as matizes da primavera que ora toma conta de nossas ruas, que também tome conta também de nossas atitudes…

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