qua, 30 de abril de 2025

Variedades Digital | 26 e 27.04.25

Gaúcho Barreto, uma figura carismática na cultura riograndense

O santanense Antônio Carlos Guedes Barreto, conhecido como gaúcho Barreto, é um dos tradicionalistas contemporâneos mais conhecido no estado do Rio Grande do Sul
Antônio Carlos Guedes Barreto, 82 anos

Pioneiro na busca da Chama Crioula, com 82 anos de idade, Barreto segue firme com seu propósito de levar o conhecimento das lidas do campo e da cultura gaúcha para as gerações mais novas. Ao longo de sua vida, Antônio Carlos foi caminhoneiro e taxista, até o momento em que resolveu abrir o famoso ‘Bar do Barreto’, na Praça Artigas. Local, onde por 44 anos foi ponto de encontro dos tradicionalistas da Fronteira da Paz, sobretudo durante a Semana Farroupilha, porém a partir deste ano o pessoal está se dividindo, uns acompanharam o Gaúcho Barreto em seu novo endereço à rua Marília Chaves Peixoto e outros continuaram a se encontrar na Praça Artigas.
“Quando deixei as estâncias, nunca abandonei um par de arreios e um cavalo. Abri o bar com o apoio dos amigos fazendeiros e de seus filhos e, hoje, fico aqui ensinando a gurizada mais nova. Não podemos deixar eles por aí, sendo que há muitas coisas sobre tradicionalismo para ensinar”, relatou o gaúcho.
Dentre tantas histórias de vida, Barreto enumera as tantas vezes que teve a oportunidade de trazer a Sant’Ana do Livramento a Chama Crioula. “A primeira chama que nós trouxemos veio do Ibicuí da Armada, e desde então, estou há 40 anos acompanhando a Chama, fazia de tudo durante o trajeto: eu cozinhava, cavalgava e lavava roupa”.
Apaixonado pela tradição, o gaúcho Barreto se emociona ao falar da importância de viver a cultura e passar adiante os ensinamentos vividos desde a infância e deixa para os jovens o pedido para que o tradicionalismo siga se perpetuando.
“Vamos cultivar, vamos pregar a cultura, quem não souber que procure os mais velhos, que nós vamos ensinar, vamos ajudar vocês. Não deixem a tradição morrer, não larguem o homem de bombacha atirado lá no campo, preservem, procurem quem tem história antiga para contar, eles vão botar vocês no caminho certo. Vivam a cultura, sem cultura não há tradicionalismo”, encerrou o Gaúcho emocionado.

 

Debora Castro

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Francisca Harden

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