ter, 1 de julho de 2025

Variedades Digital | 28 e 29.06.25

Sem salas de aula, alunos da escola Pacheco Prates estudam em casa

Prédio está em obras desde o início do ano letivo
Professores e funcionários do educandário realizaram uma paralisação nesta semana

Essa semana, a reportagem do Jornal A Plateia visitou a escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Pacheco Prates, dando sequência à série de reportagens denominadas “Raio-X da Educação”. No educandário, foi relatado pela direção problemas já conhecidos da comunidade escolar, como a obra do ginásio e as três salas de aula que estão interditadas.
Os professores e funcionários da Escola realizaram uma paralisação, nessa quarta-feira (1º), ou seja, não houve aula. Segundo a direção do educandário, o dia será recuperado “tão logo sejam entregues as salas de aula interditadas”.
A escola está com três salas de aula interditadas, após suas estruturas terem sido comprometidas por danos causados pela construção de um ginásio. Inicialmente a previsão era concluir as obras até o dia 07 de março, início do ano letivo, o que não aconteceu. Atualmente, as três turmas não estão estudando na escola, mas sim em casa. De acordo com o secretário adjunto de Educação, Antônio Zenoir, houve problemas licitatórios para a compra dos materiais. “Porque infelizmente, como tudo, a pandemia trouxe o aumento dos preços […] então, no momento que nós começamos a licitação por um valor, dali um tempo mais já era outro valor”, explicou.
Em entrevista ao programa “Conversa de Fim de Tarde”, da rádio RCC FM, Zenoir disse que materiais do Setor de Manutenção sumiram da Secretaria Municipal de Educação. “Conforme foi-me dito, muitas ferramentas acabaram sumindo. Simplesmente sumiram da Secretaria. Não se sabe quem pegou, quando pegou e por quê pegou”. Ele não soube informar se foi registrado Boletim de Ocorrência (BO) sobre o desaparecimento dos materiais. O Secretário Adjunto da Educação finalizou, dizendo que as obras estão acontecendo e que serão concluídas o mais rápido possível.
Segundo a secretária de Educação, Elisângela Duarte, a paralisação da escola Pacheco é legítima e justa. “Eles vivem uma realidade muito difícil há muitos anos e uma hora teriam que colocar para fora toda essa angústia que vem guardada e foi neste momento”, disse.
Quanto à licitação para resolver a questão do muro de contenção deu deserta, segundo ela. Ao invés de dar início a uma nova licitação, que poderia dar deserta novamente, a SME decidiu “puxar diretamente para si esse compromisso de executar a obra e isso foi feito por amor, amor a uma educação de qualidade que queremos, amor a muitos dos professores e funcionários da escola, aos quais tenho muito carinho e respeito, amor ao trabalho feito por eles o qual tem excelência e vai muito além da sala de aula, enfim, amor ao nosso bem maior, nossas crianças”, disse a titular da Pasta.
“A Secretaria Municipal de Educação não foge da sua responsabilidade, temos um compromisso com a educação e ele será honrado. À comunidade da escola Pacheco Prates digo que sua esperança de dias melhores é minha maior motivação para lutar por este novo tempo que tanto queremos e merecemos”, finalizou.

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