O vereador Júlio César Figueiredo Doze (Podemos) voltou a chamar atenção nas redes sociais após realizar uma transmissão ao vivo em que fez diversas declarações polêmicas e acusações envolvendo o ambiente político de Sant’Ana do Livramento.
Em um dos momentos mais comentados, Doze ironizou críticas sobre sua própria conduta, ao afirmar:
“Tem alguma servidora minha grávida de mim? Não. Mas eu não tenho decoro. E por aí vai, né?”
A declaração foi interpretada como uma insinuação de que haveria casos de relacionamento entre servidores e parlamentares dentro do Legislativo.
Na sequência, o vereador sugeriu que há colegas envolvidos em situações ilícitas, mencionando inclusive crimes relacionados a armas:
“Tem parlamentar que gosta de roubar as armas.”
Logo depois, ele ampliou as críticas e afirmou que poderia haver “negócios ilegais” ocorrendo no ambiente político, cobrando fiscalização da prefeita:
“Pode ter negócio ilegal também. Quem vai fiscalizar? Minha prefeita.”
E encerrou a sequência de críticas com a frase que acabou se tornando o ponto mais polêmico da transmissão:
“Eu sei que o sexo na Casa do Povo tá liberado.”
As falas geraram repercussão imediata entre os internautas e circularam em grupos de mensagens e páginas locais, despertando reações diversas. O vereador não citou nomes diretamente, mas indicou que suas declarações seriam uma resposta a críticas e questionamentos recentes sobre sua atuação na Câmara.
O parlamentar também questionou o comportamento de outros vereadores e de membros da administração municipal, citando de forma irônica o que considera uma “falta de moralidade” dentro da própria Casa Legislativa. Suas falas, marcadas por linguagem direta e provocações, viralizaram rapidamente em grupos locais e nas redes sociais, ampliando ainda mais o clima de tensão política que antecede a votação desta quarta-feira (22).
Durante a transmissão, Doze se colocou como alvo de um “julgamento armado”, dizendo que há um interesse político por trás do processo que pode levar à cassação do seu mandato. Em diversos momentos, ele afirmou que é vítima de injustiça e prometeu expor nomes e situações após o encerramento da sessão.
“Depois de quarta-feira eu vou dar nome aos bois. Todos. Um por um”, reforçou o vereador.