qua, 15 de outubro de 2025

Variedades Digital | 11 e 12.10.25

Por deputado Zucco: O PT quebrou os Correios — e agora quer um empréstimo de R$ 20 bilhões para tapar o buraco

Deputado Zucco - Foto: Divulgação

O PT quebrou os Correios — e agora quer um empréstimo de R$ 20 bilhões para tapar o buraco

É inacreditável o que o governo do PT está fazendo com o Brasil. Depois de quebrar novamente os Correios — uma empresa que voltou a dar lucro na gestão do presidente Jair Bolsonaro —, o governo Lula agora articula um empréstimo bilionário de R$ 20 bilhões com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e bancos privados, tudo com garantia do Tesouro Nacional, ou seja, com dinheiro do contribuinte brasileiro.

Trata-se de um escândalo, um tapa na cara de quem paga imposto, e um deboche com o povo trabalhador. O PT destrói as estatais, aparelha a máquina pública e depois tenta salvar o rombo com mais endividamento e manobras financeiras. É a mesma história de sempre: criam o problema e pedem ao cidadão que pague a conta. Sim, porque isso será custeado por aqueles que usam os correios para mandar algum tipo de documento ou encomenda. Alguém tem dúvida que as tarifas sofrerão aumento?

Os números são alarmantes! Em 2025, os Correios já acumulam prejuízo de R$ 2,64 bilhões só no segundo trimestre deste ano. O rombo é quase cinco vezes o registrado no mesmo período de 2024, quando ficou em R$ 553,2 milhões. Considerando o primeiro semestre de 2025, o rombo alcançou R$ 4,37 bilhões, o triplo do prejuízo de R$ 1,35 bilhão observado em igual período de 2024.

Isso não é má gestão — é irresponsabilidade deliberada. Uma empresa que havia sido reestruturada, modernizada e saneada no governo anterior foi novamente transformada em cabide de empregos e reduto político. São valores equivalentes ao roubo sobre os aposentados brasileiros, outro escândalo de proporções que só o PT é capaz de produzir.

E o que o governo faz diante disso? Em vez de cortar privilégios e cobrar resultados de seus gestores, prefere pedir socorro aos bancos públicos, empurrando o problema para as futuras gerações. Querem transformar um rombo bilionário em dívida garantida pelo Tesouro, ou seja, mais uma conta nas costas do contribuinte.

Essa operação é um caso de polícia. Nenhum banco deveria conceder crédito a uma empresa estatal falida sem uma auditoria independente e sem a devida autorização do Congresso Nacional. O governo Lula não tem o direito de usar o dinheiro público para maquiar o fracasso de sua própria gestão.

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (artigo 26), a destinação de recursos públicos para cobrir déficits de empresas estatais deve ser autorizada por lei específica, atender às condições da Lei de Diretrizes Orçamentárias e estar prevista no orçamento. A norma é clara: nenhum repasse pode ser feito sem autorização legislativa e sem previsão orçamentária. Portanto, qualquer tentativa de socorrer os Correios com garantia do Tesouro, fora dessas condições, viola a LRF e fere o princípio da legalidade fiscal.

Enquanto isso, os agricultores gaúchos continuam abandonados, enfrentando endividamento crescente, sucessivas perdas de safra e falta de crédito real. O governo fecha os olhos para quem produz e gera riqueza, mas abre o cofre para salvar mais uma estatal quebrada pelo aparelhamento político.

O que o Brasil precisa é de gestão responsável, transparência e prioridade para quem trabalha e produz — não de mais rombos e favores a um governo que trata o dinheiro público como se fosse de partido.

A Oposição vai agir com firmeza para impedir essa aberração. Vamos exigir investigação, responsabilização e o bloqueio imediato dessa operação. O país não aguenta mais pagar pela incompetência do PT.

Por deputado federal Zucco (PL-RS)

Resumo de quarta-feira, dia 15/10/2025

Edição de Chico Bruno   Manchetes dos jornais   CORREIO BRAZILIENSE – “É crucial que o Cerrado esteja na agenda da COP”   GLOBO – Atraso no retorno de reféns mortos gera primeiro desafio no acordo para Gaza   FOLHA DE S.PAULO – Governo Lula articula com bancos socorro de R$ 20 bi aos Correios   Valor Econômico – Apagão