ter, 30 de setembro de 2025

Variedades Digital | 27 e 28.09.25

“Executou o pai, foi fumar maconha e seguir a vida como se nada tivesse acontecido”, diz delegado da DRACO

O sujeito que mata o pai, curte a vida e ainda vende o patrimônio... Não resta nada de humanidade. Nenhum resquício de respeito à vida. Isso é o retrato da maldade absoluta", delegado Adriano Linhares, visivelmente impactado. Foto - Matias Moura/AP

Uma coletiva de imprensa estarrecedora revelou os detalhes de um dos crimes mais brutais e friamente planejados dos últimos anos na Fronteira Oeste. Um adolescente foi apreendido após confessar o assassinato do próprio pai com um tiro na nuca, motivado por razões patrimoniais. Segundo as investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), o jovem teria arquitetado o crime, ocultado o cadáver com a ajuda de dois comparsas e, logo após, passou a desfrutar dos bens da vítima em festas, viagens e atos de ostentação. “Ele matou o pai como se fosse um animal. Planejou cada passo. A frieza com que tudo foi executado é chocante”, afirmou o delegado Adriano Linhares, responsável pelo caso, em coletiva à imprensa.

Foto Matias Moura/AP

O Crime: Tiro na nuca, frieza na Alma

Segundo a investigação, o adolescente esperou o momento exato para cometer o crime. Na manhã do assassinato, por volta das 6h, aguardou o pai se sentar na cama e disparou com uma espingarda diretamente na nuca da vítima. O corpo foi ocultado no mesmo dia com o auxílio de dois adultos. “Foi tudo premeditado. Comprou a arma, estudou como e onde cometeria o assassinato, e até como enganaria os vizinhos”, relatou o delegado. “Dizia que o pai estava preso no Uruguai, para afastar suspeitas.”

O delegado Linhares foi categórico ao apontar a motivação do crime: roubo. “Esse crime é de cunho patrimonial. Ele queria os bens do pai. Matou, vendeu o carro, vendeu pneus, foi pra festa, usou drogas, viajou. A vida seguiu como se nada tivesse ocorrido.”

A vítima, segundo a polícia, era um homem trabalhador, conhecido por ter orgulho do filho e por prepará-lo para assumir a empresa da família. Havia um registro anterior de violência doméstica, mas nada que justificasse ou corroborasse a versão do adolescente, que alegou agressões como suposto motivo para o assassinato. “Isso é uma desculpa sem lógica. Um sujeito que alega agressão não executa a vítima e segue para uma festa em Santa Maria. Não há coerência”, disparou Linhares.

Pagamento pela morte: Tatuagem e pneus

O horror não para por aí. Dois homens adultos foram presos por participarem da ocultação do cadáver. A motivação? Pagamentos irrisórios e grotescos “Um foi pago com R$ 350 para fazer uma tatuagem no pescoço. O outro recebeu dois pneus. Isso é a banalização da vida humana”, disse o delegado com indignação.

Os dois suspeitos permaneceram em silêncio durante os interrogatórios, acompanhados por advogados. A Polícia Civil investiga se houve participação deles também no planejamento do latrocínio.

Pós-crime: Vida de luxo com o sangue do pai

As atitudes do adolescente após o crime causaram indignação entre os policiais. Ele seguiu frequentando festas, fez duas viagens a Santa Maria, e aparentava estar “vivendo uma vida de sucesso”, segundo o delegado. “Ele não apenas matou. Ele comemorou a morte. Viveu o ‘prêmio’ que tirou da vida do pai. Ele se comporta como um empreendedor da morte”, declarou Linhares.

A Polícia Civil investiga ainda se há mais envolvidos no crime. O adolescente também é visto em fotos com armamentos, mas, até o momento, não há confirmação de ligação com facções criminosas. A arma usada pode ser de airsoft, segundo apurado.

Perfil psicológico: Inteligente, frio e calculista

O delegado Adriano Linhares chamou a atenção para o perfil do jovem, destacando a inteligência e capacidade de articulação para cometer o crime: “É um adolescente inteligente. Criou toda uma engenharia criminosa. Desde o assassinato, à ocultação, à manipulação de vizinhos, à venda dos bens. Nada foi por acaso. Foi tudo friamente planejado.” A revelação da autoria só aconteceu após insistência da polícia, que conduziu interrogatórios delicados até que o adolescente confessasse.

“Demorou para confessar. Disse que não sabia de nada, que foi vítima. Como sempre, como todos dizem. Mas com o tempo ele revelou, e a verdade apareceu.”

O caso foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. O adolescente foi apreendido em flagrante e os adultos, presos. A DRACO segue apurando todos os detalhes e não descarta novos envolvidos. “Vamos até o fim. Vamos esclarecer cada motivo, cada participante, cada omissão. A verdade será exaurida”, garantiu o delegado.

Retrato da maldade absoluta

“O sujeito que mata o pai, curte a vida e ainda vende o patrimônio… Não resta nada de humanidade. Nenhum resquício de respeito à vida. Isso é o retrato da maldade absoluta”, concluiu o delegado Adriano Linhares, visivelmente impactado.

por Matias Moura e Aline Duarte

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