sáb, 20 de setembro de 2025

Variedades Digital | 20 e 21.09.25

Correios: quando a ideologia custa bilhões ao cidadão

Os Correios acabam de admitir que precisarão de R$ 7 bilhões até o final de 2026 apenas para fechar as contas. Não se trata de investimento em modernização, nem de expansão de serviços.

É dinheiro público para tapar buraco de um prejuízo que não para de crescer. Só no primeiro semestre de 2025, as perdas chegaram a R$ 4,3 bilhões, quase três vezes mais do que no mesmo período do ano passado.

Esse cenário não surgiu do nada. Quando estávamos no Congresso, aprovamos a privatização da estatal na Câmara dos Deputados. Era a chance de atrair investimentos, modernizar a empresa e reduzir o peso para o contribuinte. Mas o governo Lula retirou os Correios do plano de privatização, em nome de uma visão ideológica ultrapassada de que o Estado deve administrar até a entrega de cartas.

O resultado está aí: o cidadão paga a conta bilionária de uma estatal que perde competitividade dia após dia. Enquanto empresas privadas oferecem serviços rápidos, rastreamento em tempo real e prazos confiáveis, os Correios acumulam atrasos, extravios e reclamações. A qualidade do atendimento só piora, mas a fatura enviada ao contribuinte cresce.

A pergunta que fica é: até quando? Já são mais de R$ 7 bilhões em prejuízos acumulados nos últimos dois anos e meio. Agora, projeta-se a necessidade de mais R$ 7 bilhões até 2026. Quanto ainda vamos desembolsar para sustentar uma empresa que, ao fim e ao cabo, corre o risco de quebrar?

Ideologia não paga contas. A insistência em manter os Correios como uma estatal inviável apenas transfere para a sociedade uma conta cada vez mais cara. O Brasil precisa escolher: continuar bancando prejuízos sem fim ou adotar um modelo capaz de devolver qualidade ao serviço e eficiência ao gasto público.

POR: Jerônimo Goergen

A história do Hino Rio-Grandense

O Hino Rio-Grandense, entoado em todo o estado como símbolo máximo da tradição, tem uma trajetória marcada por mudanças e controvérsias. Ao longo de quase um século, três letras diferentes foram usadas até que, em 1934, uma comissão de intelectuais definiu a versão oficial, consolidada em lei somente em 1966.  A primeira versão A origem remonta a 1838, após a