qui, 4 de setembro de 2025

Variedades Digital | 30 e 31.08.25

Governo do Estado anuncia edital inédito de R$ 6 milhões para práticas sustentáveis na produção de arroz

Recursos serão disponibilizados a produtores que possuem o Selo Ambiental do Arroz do Irga
Serão destinados R$ 100 por hectare produtivo para produtores com Selo Ouro e R$ 80 por hectare produtivo para o Selo Prata - Foto: Tamires Tuliszewski/Ascom Expointer

O governador Eduardo Leite anunciou, na quarta-feira (3/9), o valor de R$ 6 milhões para pagamento por serviços ambientais (PSA) para valorizar as boas práticas agrícolas aplicadas na cultura do arroz.

Os recursos serão destinados à compensação financeira de agricultores que mantêm sistemas produtivos sustentáveis comprovados por meio do Selo Ambiental do Arroz (safra 2024/2025), concedido pelo Instituto Riograndense do Arroz RS (Irga).

O ato, realizado no auditório do Estande do Governo RS na Expointer, contou com a presença dos secretários do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Edivilson Brum, e do presidente do Irga, Eduardo Bonotto. Serão R$ 100 por hectare produtivo para produtores com Selo Ouro e R$ 80 por hectare produtivo para os com Selo Prata.

Incentivo às boas práticas de produção

O governador Eduardo Leite destacou que o selo, que já existia como certificação de boas práticas na produção, agora, também vai viabilizar o pagamento que recompensa este manejo sustentável que ajuda a mitigar impactos ao meio ambiente.

“Isso não é de interesse apenas do produtor, mas de toda a coletividade. O Estado reconhece e incentiva o manejo sustentável. Não interessa a ninguém uma zona de conflito entre o agronegócio e o meio ambiente. É necessário trabalhar pela melhor convivência entre o que o Brasil e especialmente o Rio Grande do Sul são vocacionadas para fazer, que é o agronegócio, com o cuidado com o meio ambiente. É um compromisso com o planeta  e algo que também agrega valor ao agro gaúcho em mercados cada vez mais exigentes e que buscam esse tipo de certificação”, observou Leite.

Desenvolvimento sustentável

Durante a cerimônia, a secretária Marjorie Kauffmann destacou que o novo edital é um marco na conexão entre política ambiental e agrícola no Rio Grande do Sul.

“Hoje damos um passo fundamental para consolidar o PSA, inovando na modalidade e incluindo o desenvolvimento sustentável como algo que deve ser valorizado. Essa é uma nova lógica de promover o meio ambiente e a conservação no Estado pelo incentivo ao bom produtor”, resumiu a secretária.

A expectativa é de que o edital impulsione ainda mais a adesão ao Selo Ambiental do Arroz, incentive práticas agrícolas de baixo impacto e contribua com metas ambientais do Estado frente aos desafios climáticos e à sustentabilidade da produção.

Além do anúncio do edital, durante o evento houve a entrega do Selo Ambiental do Irga a produtores rurais, que passam a estar aptos a se inscreverem no edital que será publicado nos próximos dias.

“Hoje é um dia muito importante, de forma histórica estamos tornando realidade, uma demanda antiga dos produtores. Agora, todos aqueles que cumprem com os requisitos receberão, além dos certificados, retorno financeiro conforme suas propriedades e produções. É incentivo e reconhecimento por quem produz o Arroz Gaúcho”, afirmou o presidente do Irga, Eduardo Bonotto.

O edital de PSA 1/2025 poderá ser conferido na página do Proclima2050.


Selo Ambiental do Arroz

O Selo Ambiental do Arroz RS reconhece os empreendimentos agrícolas que cultivam arroz irrigado de maneira ambientalmente responsável e contribuem para a qualidade de vida dos envolvidos na orizicultura. O programa oferece duas categorias de certificação: Selo Prata e Selo Ouro.

Os objetivos do selo abrangem, entre outros fatores, a promoção da sustentabilidade ambiental e das boas práticas de manejo na orizicultura, a otimização do uso de insumos e recursos naturais, o reconhecimento de práticas ambientais e sociais adequadas, a melhoria da gestão das propriedades rurais, a redução dos custos de produção, a garantia do cumprimento das regulamentações legais e a valorização do arroz produzido no Rio Grande do Sul.

Texto: Cassiano Cavalheiro/Ascom Expointer
Edição: Anderson Machado/Ascom Expointer

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