O poeta uruguaio Andrés Rivero anuncia a pré-venda de Mormasiento, seu livro de poesia,
que será lançado no final de setembro de 2025. A pré-venda vai até 30 de agosto, com
valor de 400 pesos uruguaios mais o custo de envio. As entregas serão gratuitas em
Montevidéu e Rivera.
Mormasiento é uma publicação independente que reúne a voz, a memória e a resistência
de quem habita as margens. Com uma linguagem que flui entre espanhol, português e
portunhol, Rivero retrata histórias, paisagens e emoções que costumam ficar invisíveis, mas
que fazem parte essencial do pulso cultural da fronteira Rivera-Santana do Livramento.
Andrés Rivero nasceu em Rivera e, há mais de 15 anos, percorre cenários e projetos
artísticos que combinam portunhol, música, poesia e performance. Fez parte de coletivos
como Lingua Mae e Trío Bagayero, e compartilhou sua arte em cidades do Uruguai, Brasil e
Argentina. Em cada passo, valoriza a riqueza cultural da fronteira e sua maneira singular de
interpretar o mundo.
“Em Mormasiento não falo só de mim. Falo da herança que corre nas minhas veias:
afro-indígena, contada em sussurros de avós, em gestos, em rezas, na cozinha, no tambor
e em silêncios que curam. Venho de uma fronteira que não aparece nas manchetes mais
bonitas, mas que pulsa. Escrevo com barro e com fio, com a verdade áspera das ruas e
com a memória viva de quem, mesmo sem pão, nunca ficou sem histórias”, afirma Rivero.
O livro será apresentado em uma turnê de lançamento que inclui:
● Setembro – Buenos Aires (Argentina) e Rivera (Uruguai)
● Outubro – Porto Alegre (Brasil)
● Novembro – Montevidéu (Uruguai)
A pré-venda é essencial para viabilizar este projeto, já que o livro é publicado de forma
independente.
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Sobre o autor: Andrés Rivero (1980), artista afro-indígena autodidata de Minas de Corrales (Rivera,
Uruguai), integra arte, cultura e dinâmicas sociais em sua obra. Desde 2009, desenvolve
projetos comunitários que combinam oficinas lúdico-artísticas com a construção da memória
coletiva, utilizando poesía, pintura, música, escrita e jogos. Em 2013 fundou o Coletivo
Lingua Mae, explorando o portunhol e manifestações culturais da fronteira em risco de
desaparecer por meio da música e das artes visuais. Além disso, é cantor e compositor,
centrado em poéticas fronteiriças, com o portunhol como idioma, com trabalhos
reconhecidos em festivais, mídias e produções culturais no Uruguai e no Brasil.
Mormasiento é uma obra guardada por quase 10 anos, na qual explora a palavra como
espaço de cura e resistência.
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