Brasília vive um tempo sombrio. O Brasil, outrora reconhecido por suas liberdades, hoje assiste ao avanço de um regime de perseguição política que não poupa ninguém que ouse se opor ao sistema instalado. Nosso presidente Jair Bolsonaro, eleito por mais de 58 milhões de brasileiros, encontra-se sob prisão domiciliar, não por ter cometido crimes comuns, mas por enfrentar um processo repleto de nulidades, vícios e arbitrariedades que violam frontalmente o Estado de Direito.
As denúncias trazidas pela série Vaza Toga expuseram ao mundo a engrenagem de abusos montada dentro do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral — um gabinete paralelo operado para perseguir opositores, manipular investigações e atropelar garantias constitucionais. Ao lado do presidente Bolsonaro, milhares de brasileiros pagam um preço alto por suas convicções: muitos estão encarcerados injustamente, outros foram forçados ao exílio, longe de suas famílias e de sua pátria.
Hoje, não falamos apenas de perseguição política. Falamos de crimes de tortura cometidos contra presos do 8 de janeiro, de abusos que levaram à morte de brasileiros como Clézio de Souza Gonçalves, o “Clezão”, vítima fatal desse sistema cruel e desumano. A responsabilidade por essa morte e por essas violações recai diretamente sobre as autoridades que, ao invés de proteger direitos, decidiram rasgá-los diante de todo o país.
Aliás, um relatório oficial do Departamento de Estado dos Estados Unidos já aponta expressamente para esse quadro de violações de direitos humanos no Brasil, reforçando o que denunciamos: que há censura, perseguição, repressão política, tortura e mortes, incompatíveis com qualquer nação que se pretenda democrática.
Não nos calaremos. A Oposição está levando a verdade a todas as embaixadas com representação em Brasília, entregando um documento formal que lista, ponto a ponto, todos os crimes, abusos e violações cometidas contra cidadãos de bem neste país. O mundo precisa saber que o Brasil vive um grave retrocesso institucional, onde a lei e a Constituição são aplicadas seletivamente para favorecer aliados e punir adversários.
O presidente Bolsonaro é um preso político. Sua prisão não é apenas contra ele, mas contra cada brasileiro que acredita na liberdade, na justiça e no direito de pensar diferente. Nossa presença aqui hoje é um compromisso: não aceitaremos que a história do Brasil seja reescrita à força, nem que a vontade popular seja rasgada em nome de interesses escusos.
Seguiremos firmes, nas ruas, nas redes, nas tribunas e diante do mundo, para que a verdade prevaleça e para que possamos devolver ao Brasil aquilo que lhe foi roubado: a liberdade.
Deus abençoe o Brasil.
Luciano Zucco
Líder da Oposição na Câmara dos Deputados