NOTA DA OPOSIÇÃO
Numa ditadura, onde já não há mais democracia, é natural que os agentes do regime — o PT e a esquerda — atuem para tentar cassar mandatos legítimos da direita, atingindo diretamente a bancada da oposição. Esta ofensiva ocorre justamente na semana em que vieram à tona uma série de irregularidades gravíssimas: a Lava-Toga, as denúncias contra Alexandre de Moraes, a prisão arbitrária do presidente Bolsonaro e outros abusos que se acumulam dia após dia.
Temos hoje um ministro do Supremo sancionado pela Lei Magnitsky, algo sem precedentes na história do Brasil. O próprio presidente da República, que deveria zelar pela Constituição, pede a cassação de mandatos de opositores. E, como é previsível em qualquer regime autoritário, parlamentares da esquerda — travestidos de defensores da democracia — protocolam representações contra deputados e senadores da direita que, de forma legítima e democrática, ocuparam as mesas diretoras.
Essa prática não é novidade. Já vimos o mesmo tipo de ato em vários momentos recentes: no movimento “Lula Livre”, no impeachment de Dilma Rousseff, nas reformas da Previdência e trabalhista. Naquelas ocasiões, a esquerda fez ocupações e obstruções sem que houvesse qualquer punição ou reação da mídia.
É inadmissível que agora, por agir em defesa da liberdade e contra abusos, a oposição seja criminalizada. A simples remessa de uma denúncia à Corregedoria não é sanção alguma. Pelo contrário: é mais um motivo para a direita se manter unida e intensificar a luta contra as arbitrariedades de um Estado que já não é mais democrático.
Fonte: Liderança da Oposição na Câmara dos Deputados