Na cidade de Porto Alegre, no Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (Sindbancários), aconteceu na segunda-feira (28) o lançamento do Programa Paul Singer no RS , um marco da retomada da Política Nacional de Economia Popular e Solidária.
O Programa Paul Singer é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) do Ministério do Trabalho e Emprego, em parceria com a Fundação Jorge Duprat Figueredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). Busca mobilizar a sociedade, as instituições e os movimentos sociais para a construção e implementação da Política Nacional de Economia Solidária e do Sistema Nacional de Economia Solidária.
O programa atuará em 10 territórios do Rio Grande do Sul, integrando ações governamentais, fortalecendo empreendimentos e valorizando experiências locais, com base em metodologias da educação popular. E tem como objetivo promover, fortalecer e expandir a Economia Popular e Solidária através de processos de formação e ações territoriais, colaborar na construção do trabalho digno, solidário, seguro e saudável e contribuir para ampliar a capacidade organizativa e produtiva de empreendimentos e coletivos de Economia Popular e Solidária em seus territórios.
A proposta está alinhada ao Plano Plurianual (PPA) 2023–2027 e se baseia em uma abordagem formativa que articula formação, organização e ação, com foco em escuta ativa e temas como autogestão, justiça racial e ambiental, saúde, segurança, inovação e sustentabilidade.
A iniciativa federal mobiliza 40 agentes em 10 territórios do estado com foco na autogestão e inclusão produtiva, e Sant’Ana do Livramento conta com 4 agentes de economia popular e solidária que irá abranger o” território fronteira” esses agentes concorreram em um edital entre 2.000 candidatos no estado para as 40 vagas, e são lideranças comunitárias e lideranças de movimentos sociais que já possuem uma trajetória na economia popular e solidária.
“Já existem muitos grupos que trabalham de forma justa, de forma organizada, e essas experiências tem que serem expandidas, muita gente não consegue ter um emprego formal e a economia solidária é uma porta de entrada para um trabalho digno, um trabalho que todos são donos do negócio, e os agentes farão um intercâmbio para visitar grupos, e como tem políticas públicas de apoio para indústrias também existe políticas públicas de estímulo para a economia solidária para que esse setor se desenvolva, então os agentes tem o papel de fortalecer essas alternativas”.
Diz Claudir Antônio Nespolo
Superintendente regional do Trabalho e Emprego no Rio Grande do Sul (SRTE/RS) que participou do lançamento na ocasião.