O 7º Regimento de Cavalaria Mecanizado (7º RC Mec), com sede em Sant’Ana do Livramento, confirmou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar as declarações feitas pelo vereador e sargento reformado Júlio Cézar Figueredo Doze (Podemos). A medida foi tomada após o parlamentar acusar, em uma live nas redes sociais, o comandante da unidade e seus subordinados de “roubo”, “bandidagem” e outros ataques pessoais e institucionais.
A solicitação do inquérito foi encaminhada pelo próprio comandante do Regimento ao Comando da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, que dará prosseguimento à investigação na esfera militar. As acusações de Doze, que envolvem expressões de baixo calão e possíveis crimes contra a honra, serão apuradas conforme os ritos da Justiça Militar.
Exército responde com veemência
Em nota oficial, o 7º RC Mec classificou as declarações do vereador como “infundadas e levianas”, ressaltando que o problema apontado na live, o não pagamento de seus proventos, decorreu de um erro causado pelo próprio parlamentar ao solicitar a troca da conta bancária, que não atendia aos critérios do sistema do Exército.
“A inconsistência foi sanada em um curto espaço de tempo, com todos os registros devidamente comprovados no sistema”, afirma o comunicado.
A nota ainda reforça os valores inegociáveis da instituição, como hierarquia, disciplina, ética e moralidade, destacando que tais princípios são seguidos tanto nas atividades administrativas quanto operacionais.
CONFIRA A NOTA:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
“Chegou ao conhecimento do Comando do 7⁰ Regimento de Cavalaria Mecanizado as acusações infundadas e levianas, contra o Comandante e sua tropa, proferidas pelo militar reformado, 3⁰ Sargento do Exército, Júlio Cézar Figueredo Doze, durante uma “live”, em uma mídia social.
O Comando do 7º RC Mec não irá comentar a atitude e as palavras proferidas pelo militar reformado, cuja conduta foi imediatamente reportada ao Comando da 3ª Bda C Mec, ao qual este Comandante solicitou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM), para apurar os possíveis crimes cometidos pelo sargento, em sua “live”, a serem apurados na esfera militar.
Todos os contatos desse militar reformado com nossa Seção de Veteranos e Pensionistas foram pautados na educação e na resolução do problema administrativo, causado pela troca de conta bancária, solicitada pelo próprio militar, a qual não atendeu às especificações do Banco em relação ao sistema de pagamento do Exército, culminando com a citada inconsistência bancária. Esta inconsistência, por ele mesmo mencionada em sua “live”, foi sanada em um curto espaço de tempo pela administração militar, com todos os registros probatórios no sistema.
Ainda, nossa instituição secular sempre foi pautada por valores castrenses inegociáveis, como: hierarquia, disciplina, culto à verdade, à honestidade, à ética, à educação, à moralidade e ao pundonor militar, demonstrados em todas as atividades, sejam operacionais ou administrativas, com nosso pessoal da ativa e da reserva, bem como na sociedade santanense, a qual confia seus filhos na nobre missão de servir à Pátria”
