seg, 25 de agosto de 2025

Variedades Digital | 23 e 24.08.25

Judicializar decisão do Congresso é ataque à soberania do Parlamento e uma afronta ao bolso da população

Deputado Zucco (PL) - Foto: Cedida

 

Após a vitória da oposição na Câmara e no Senado, que derrubou o decreto do governo Lula que aumentava o IOF, o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) anunciou que seu partido irá judicializar a decisão. E o próprio governo federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), também estuda levar o caso ao Supremo Tribunal Federal.

Essa movimentação é um grave erro. Não há qualquer inconstitucionalidade na decisão soberana do Congresso Nacional. Pelo contrário: inconstitucional foi o próprio decreto do governo, que confiscava recursos da população com o único objetivo de aumentar a arrecadação e tentar tapar o rombo fiscal.

A oposição agiu com responsabilidade ao liderar a mobilização pela derrubada do aumento do IOF. Agora, o governo quer empurrar para o STF uma decisão que é, por natureza, política e orçamentária, e que cabe ao Parlamento. Se o governo quiser reonerar o IOF, pode editar um novo decreto a qualquer momento. Não precisa transformar isso em mais uma batalha judicial.

“O que está acontecendo é uma tentativa de jogar no colo do Supremo uma decisão que é, sim, do Executivo. O governo quer aumentar imposto, mas não tem coragem de bancar o ônus político. A derrubada desse decreto foi uma vitória do povo. E o STF precisa respeitar a independência entre os poderes. Vai mesmo o Supremo agora dizer que o povo tem que pagar mais imposto para cobrir rombo fiscal?”, questiona o deputado Zucco (PL-RS), líder da oposição.

Nota de solidariedade e indignação

  Manifestamos nossa solidariedade a Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Carlos Bolsonaro, assim como a toda a família, vítimas de um crime covarde e revoltante em Resende (RJ). A mãe dos parlamentares e seus avós foram feitos reféns dentro de casa, submetidos a mais de uma hora de terror, com arma apontada para a cabeça e a boca tapada com

Ação do TCE-RS gera economia de R$ 18 milhões em licitação de resíduo sólido no município de Cruz Alta

  O trabalho de fiscalização e orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) resultou numa economia estimada de R$ 17,95 milhões para os cofres públicos, a partir da modernização do modelo de contratação dos serviços de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos no município de Cruz Alta. A ação do TCE-RS foi realizada com a cooperação do Executivo da cidade.