A Secretaria Municipal de Agricultura de Sant’Ana do Livramento e o vice-prefeito Evandro Gutebier (Republicanos) vieram a público para rebater as acusações feitas pelos vereadores Sargento Doze (Podemos) e Juliana Lemos (PT), que na última terça-feira (06) realizaram uma fiscalização surpresa na sede da Secretaria da Fazenda para investigar a suposta existência de um “funcionário fantasma” na pasta da Agricultura.
Na ocasião, os parlamentares afirmaram ter recebido denúncias de que um servidor coordenador não compareceria ao trabalho regularmente.
Em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (07), o vice-prefeito Evandro Gutebier reforçou o posicionamento já apresentado pela Secretaria Adjunta da Agricultura. Ele ratificou as explicações da adjunta Camila Reis e destacou a eficiência do servidor acusado. “Estamos falando de um profissional dedicado, que cumpre suas funções e que busca constante aprimoramento para melhor servir à população. Não há espaço para injustiças ou acusações infundadas”, defendeu Gutebier.
Segundo Camila Reis, o servidor ausenta-se de suas funções exclusivamente para participar de cursos voltados ao aprimoramento do serviço de inspeção, uma das atribuições do cargo de coordenador. “Entre as funções do cargo está a articulação de políticas públicas com outras prefeituras e instituições. Ele busca constante aperfeiçoamento, com o objetivo de aplicar os conhecimentos adquiridos em benefício do nosso serviço”, explicou a adjunta.
Além disso, a Secretaria rebateu a acusação de que o servidor não residiria no município. “A informação repassada pelo vereador, de que o servidor não reside no município, é inverídica. Ressaltamos que todas as ausências do servidor podem ser devidamente comprovadas por meio de certificados de participação ou atestados formais”, afirmou Camila.
O Caso
O episódio começou quando os vereadores foram até a Secretaria da Fazenda, onde parte dos servidores da Agricultura está atuando. O alvo principal das críticas foi o coordenador do serviço, cuja ausência no local de trabalho motivou as acusações de “funcionário fantasma”.
Apesar das declarações contundentes dos vereadores, a administração municipal sustenta que há documentação formal que comprova a regularidade das atividades e das ausências do servidor, reafirmando o compromisso com a eficiência no serviço público.
