Neste 1º de maio, Dia do Trabalhador, homenageamos todos os profissionais que fazem da Santa Casa de Misericórdia um espaço de cuidado, acolhimento e humanidade. Entre eles, está Margarida Rodrigues, que há 27 anos dedica sua vida ao hospital — e que representa, com sua trajetória, a força e o compromisso de tantos outros trabalhadores da saúde.
Margarida começou sua caminhada na Santa Casa em 1998, atuando na equipe de higiene. Depois passou pela hotelaria como camareira e, hoje, está na portaria, onde recebe diariamente pacientes, familiares e visitantes. “Tem que ter paciência, tranquilidade e saber o que tá fazendo. Muita gente chega alterada, por estar passando por problemas de saúde ou familiares. Às vezes, só precisam de uma orientação, de alguém que mostre o caminho”, conta ela.
Ela fala com carinho e orgulho do seu trabalho, reconhecendo os desafios que a área da saúde impõe. “O hospital é muito diferente de qualquer outro setor. Tem quartos contaminados, protocolos específicos… A gente precisa estar sempre atenta”, diz Margarida. “Na portaria, o controle é constante. É um lugar que exige muita atenção.”
Durante a pandemia, Margarida viveu momentos marcantes. “Foi um grande desafio. Tivemos que usar máscara, álcool, roupas específicas… Era tudo novo, tudo incerto. Mas a gente enfrentou”, lembra.
Neste Dia do Trabalhador, ela faz questão de deixar sua homenagem: “Quero cumprimentar todos os trabalhadores da Santa Casa. Passamos por muitas batalhas, especialmente na pandemia, e superamos. Aqui tem muitas mulheres guerreiras, que enfrentaram e continuam enfrentando muita coisa. Hoje a mulher tá ganhando muito espaço, e isso é muito bom.”
Apesar das mudanças e desafios ao longo dos anos, Margarida garante que trabalhar no hospital é uma escolha de coração: “Têm colegas que saem e acabam voltando para a Santa Casa porque gostam. Tu tem que gostar do que faz, porque aí tu faz bem feito. Eu gosto de trabalhar aqui.”
Neste 1º de maio, celebramos Margarida Rodrigues e todos os trabalhadores que, com empenho e amor, fazem da Santa Casa um lugar de vida.
A prisão injusta do General Braga Netto, mantida há quase seis meses, sem nenhum tipo de condenação e baseada em acusações frágeis, tem que acabar! Se, até mesmo, a imprensa reconhece que tal restrição de liberdade é descabida, o que falta para soltá-lo? Braga Netto não é, nem nunca foi, ameaça para a democracia.
Redação AP
14 de junho de 2025
09:15
