qua, 30 de abril de 2025

Variedades Digital | 26 e 27.04.25

Mourão e Bolsonaro se reencontram em almoço no Senado

Presença de Mourão em almoço com Bolsonaro aponta para prestígio do ex-presidente na Casa Alta e sinaliza união da direita em torno da anistia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) se reencontraram durante almoço no Senado, nesta terça-feira,18. É o primeiro registro oficial de encontro entre os dois, desde outubro de 2022, após a vitória de Mourão para o Senado.

Na fotografia do almoço aparecem os senadores Izalci Lucas (PL-DF), Eduardo Gomes (PL-TO), Dr Hiran (PP-RR), o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), Wellington Fagundes (PL-MT), Marcos Rogério (PL-RO), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Esperidião Amin (PP-SC), Tereza Cristina (PP-MS). O presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, participou do início da reunião e depois se ausentou. Outro nome que integrou o governo bolsonarista e se reencontrou com Bolsonaro durante o almoço desta terça-feira foi o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União-PR).

O encontro de Bolsonaro com a oposição ocorre em meio à expectativa de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente. A pauta principal do almoço foi a anistia aos presos do 8 de janeiro. A oposição no Congresso Nacional considera incluir Bolsonaro entre os beneficiados pela proposta de anistia.

A oposição também discute estratégias para enfraquecer o governo Lula. Uma das principais medidas do ex-presidente será o aumento de suas viagens ao Nordeste para conquistar um eleitorado que, tradicionalmente, apoia o PT.

Mesmo inelegível, Bolsonaro deve ser um cabo eleitoral decisivo no páreo para 2026, ajudando a ampliar a diferença entre os candidatos da oposição e os apoiadores do governo.

Lei da Ficha Limpa

Outro tema abordado por Bolsonaro com os senadores foi a alteração na Lei da Ficha Limpa, visando diminuir o tempo de inelegibilidade de políticos condenados. Um projeto em andamento na Câmara dos Deputados propõe reduzir de 8 para 2 anos o período em que um político fica inelegível, o que poderia favorecer o ex-presidente nas próximas eleições.

Fonte: (O antagonista).

 

Francisca Harden

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