qui, 11 de setembro de 2025

Variedades Digital | 06 e 07.09.25

MP identifica falhas e manda reabrir inquérito do incêndio na Pousada Garoa

Advogado Fabio Luis Correa dos Santos identificou falhas e pediu ao MP a realização de diligências complementares do inquérito policial Foto: Divulgação

O Ministério Público acolheu pedido do advogado Fabio Luis Correa dos Santos e encaminhou à Polícia Civil ofício solicitando que fossem realizadas novas diligências no inquérito que apura as causas do incêndio que vitimou 11 pessoas na Pousada Garoa, em Porto Alegre.

Além disso, o MP sugere que, caso os investigados considerem necessário, “dirijam novo pedido desta feita à autoridade policial, responsável por presidir o inquérito policial e conduzir as investigações”. No requerimento enviado ao Ministério Publico, o advogado Fabio Santos referindo-se ao relatório policial, pondera que “torna-se imprescindível apontar as falhas, contradições e omissões que permeiam o relatório final, carecendo de uma análise mais aprofundada, técnica e responsável.”

Após a investigação, que agora será reaberta para a realização de diligências complementares requeridas pelo MP, a polícia havia indiciado três pessoas por incêndio criminoso com resultado morte. Segundo o advogado, “o incêndio que devastou a Pousada Garoa, em abril de 2024, apresenta fortes indícios de ter sido criminoso, de acordo com relatos de testemunhas e evidências registradas no inquérito”.

Depois de detalhar quatro circunstâncias que classifica como falhas identificadas no inquérito policial, o advogado Fabio Santos pediu ao MP a reabertura da instrução para a inclusão do depoimento de todas as testemunhas mencionadas na Ocorrência Policial, além da análise das imagens de câmeras de segurança locais e das imediações da Pousada Garoa, e a revisão do conteúdo das notificações e documentos oficiais apresentados pela FASC.

Para o advogado, “é imperativo corrigir as falhas identificadas, incluindo a anexação de provas materiais e testemunhais ignoradas, a análise detalhada das imagens do local e do seu entorno, documentos públicos disponíveis, e a devida investigação sobre a possível relação com o crime organizado, particularmente o tráfico de drogas no local, amplamente descrito em documentos oficiais da FASC durante as fiscalizações dos contratos e serviços.”

Advogado pede “trabalho investigativo completo”

Aponta o advogado, que “somente através de um trabalho investigativo completo e responsável será possível esclarecer integralmente os motivos e as circunstâncias do possível crime, assegurando a verdade e a justiça para todos os envolvidos.”

Em outro pedido encaminhado pelo advogado Fabio Santos, ele pede que “seja considerado no Inquérito o Boletim de Ocorrência, juntado na manifestação anterior, sendo fundamental considerá-lo na investigação em questão, especialmente os fatos relatados pelas testemunhas que são moradores da Pousada Garoa e que presenciaram os fatos ocorridos na noite do trágico incêndio, até então desconsiderado e sequer anexado pelo Delegado do Inquérito, para apuração no processo de investigação em questão”.

Investigada não teve direito à assistência de advogado

A advogada Tatiana Borsa, que representa uma servidora da FASC, apontou ainda à 9ª vara Criminal de Porto Alegre algumas irregularidades no Inquérito Policial conduzido pela 17ª Delegacia de Polícia, sendo um deles, “concluído com o indiciamento de 3 pessoas, deixando de elucidar pontos cruciais relacionados aos fartos indícios de incêndio criminoso ou não, devendo ser apurado pela autoridade policial. É importante ressaltar que o Delegado de Polícia conclui pelo indiciamento sem levar em conta vários aspectos de extrema importância e que comprovariam de forma inequívoca que, o que realmente ocorreu foi incêndio, como dito anteriormente criminoso ou não”.

Segundo a advogada Tatiana Borsa, “de extrema importância informar que a servidora, fiscal de serviço da Fundação de Assistência Social e Cidadania – FASC, ao ser chamada para prestar depoimento na Delegacia de Polícia em nenhum momento foi informada que estaria sendo ouvida na situação de investigada, pois, se assim fosse, estaria acompanhada de advogado, o que não ocorreu”.

MP estipulou novo prazo para o inquérito

O Ministério Público ainda pediu à autoridade policial que o inquérito seja remetido novamente à sua tramitação regular. Além disso, estipula um prazo de 120 dias para que a Autoridade Policial responda às requisições feitas no ofício.

O representante legal de Cristiano Atelier Roratto alega que “acredita piamente que o Ministério Público compreendeu muito bem todas as alegações das defesas”.

Solicitud de colaboración para encontrar documentos perdidos

Se solicita la colaboración de la población en general para poder encontrar una billetera de cuero color negro con documentos varios (brasileros y uruguayos) a nombre de, Joaquín Atahualpa Oclo. Dichos documentos fueron extraviados en la vía pública cuándo el propietario de los mismos se dirigía desde la ciudad de Rivera con destino al centro de la ciudad de Santana

Ganha-Ganha Farroupilha leva cavalo, chama crioula e música gaúcha para Shopping de Porto Alegre

Demonstração de doma racional e apresentação musical aconteceu no Shopping Total, no bairro Floresta, na Capital Nos dias de hoje é comum vermos as pessoas andando com seus cachorros pelo shopping, mas nesta quarta-feira (10/9), outro animal fez uma visita a um centro de compras: um cavalo. A presença do animal símbolo dos gaúchos fez parte de mais uma ação