seg, 20 de outubro de 2025

Variedades Digital | 18 e 19.10.25

ONTEM E HOJE

Gilberto Jasper
Ao chegar à velhice um dos erros mais comuns é comparar épocas. Quase sempre isso acontece a partir do uso da expressão “ah… no meu tempo era tudo muito melhor!”. Adotar este comportamento é tão velho quanto o mundo. Confesso que depois de seis décadas de vida é praticamente impossível deixar de analisar de maneira crítica as mudanças ocorridas nos últimos anos neste mundão de Deus.
Uma das coisas que me impressiona é a falta de determinação e de perseverança que se vê por aí. Talvez isso seja consequência das facilidades à disposição para realizar quase todas as tarefas do cotidiano. As diferenças ficam ainda mais evidentes porque pertenço à uma geração em que o conforto era mínimo, a tecnologia engatinhava e a força física imperava no dia a dia. Quase tudo era penoso, exigindo muito esforço e humildade para aprender e respeitar os pais.
Outra característica dos dias atuais é a incapacidade da convivência com o fracasso, com o erro, obstáculos, com as dificuldades inerentes à condição humana. Basta aparecer uma adversidade, por menor que seja, para que o desânimo tome conta, transformando-se em desespero, incapacidade de refletir para buscar alternativas e revolta.
Dialogar é outro exercício árduo, de difícil assimilação. A imposição do pensamento único ou da ausência de determinação para superar óbices retarda o amadurecimento desta geração que nasceu com inúmeras comodidades, quase todas turbinadas pela tecnologia. É raro ver pessoas com pensamento divergente recorrerem ao diálogo. O comportamento belicoso diante das contrariedades pode ser visto às dúzias nas redes sociais. É um retrato do mundo atual.
Costumo dizer que passamos da época do “nada pode” para o “tudo pode” de hoje. Jamais confrontávamos ordens de nossos pais, impedindo o diálogo. Hoje, pais são desrespeitados, professores são agredidos em sala de aula. Procura-se hierarquia, respeito, sensibilidade e postura equilibrada em todos os segmentos. Como meu saudoso pai sempre dizia\:
– O bom senso nunca está nos extremos. Está sempre no meio termo.
Infelizmente há poucas perspectivas de termos um mundo mais cordial. O comportamento agressivo parece rende mais “likes” e curtidas e, em consequência, dinheiro, fama e destaque.

Por Percival Puggina: Aos mestres, com gratidão e reverência

Neste último dia 15 de outubro, dia dos professores, me veio a ideia de que, aos 80 anos, sou bem mais velho do que haviam sido todos os meus “velhos” mestres. Cá entre nós, se considerarmos apenas a idade e o consequente acúmulo de perdas, não é uma boa contar 80 anos. Somar setenta, sessenta, cinquenta, era melhor. Quantos amores

APAE de Sant’Ana do Livramento convoca Assembleia Geral Ordinária para eleição da nova diretoria

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Sant’Ana do Livramento divulgou o edital de convocação para a Assembleia Geral Ordinária, que será realizada no dia 21 de novembro de 2025 (sexta-feira), na sede da entidade, localizada na Rua Vasco Alves, nº 434. O encontro está marcado para as 17h, em primeira chamada, e 17h30, em segunda chamada.

Por Abdon Barretto Filho: Abdon Barretto Filho foi indicado como finalista do Digital Transformation Awards 2025

Abdon Barretto Filho é Economista, Mestre em Comunicação Social especializado nas aplicações da Economia, Comunicação e Marketing nas Cidades (City Marketing), Empresas e Entidades, incluindo a Economia do Turismo, Marketing Turístico, Marketing de Relacionamento, Desenvolvimento de Novos Negócios, entre outras atividades. Nascido na Bahia e radicado no Rio Grande do Sul desde 1983, tem contribuído nos setores privados e públicos,