seg, 21 de outubro de 2024

Variedades Digital | 19 e 20.10.24

OS PRÓXIMOS DESAFIOS

 

*_Gilberto Jasper_*
_Jornalista/[email protected]_

Depois da maior tragédia climática do Rio Grande do Sul chegamos a dois momentos tão ou mais sensíveis que os resgates protagonizados por milhares de heróis anônimos no começo deste doloroso capítulo da história do nosso Estado. A partir de agora teremos que resolver o problema que envolve a transição da população que lota abrigos e residências de amigos, vizinhos, colegas de trabalho e familiares. Outro desafio é reconstruir psicologicamente a multidão que perdeu tudo – casa, objetos de valor afetivo e entes queridos.
Ainda é grande o contingente de pessoas que ainda não conseguiram acessar as residências. O nível da água cede muito lentamente, agravando o sofrimento que parece não ter fim. Milhões de gaúchos convivem com a ansiedade de não poder voltar para casa e encarar a dura realidade que se avizinha no pós-enchente. Vídeos e depoimentos chegam a todos nós e mostram o terror do lodo mal cheiroso e onipresente, das imagens das lembranças destroçadas e das fotos-biografia destruídas pela fúria da natureza.
É impensável imaginar que o retorno será tranquilo, mesmo daqueles que salvaram parcela dos bens. As sequelas jamais desaparecerão. Estarão latentes e irão emergir a cada dia de chuva. A vontade é mudar de endereço é constante, mas a realidade obriga a permanência no mesmo lugar onde o horror invadiu a rotina destes gaúchos.
Já a reconstrução psicológica é tema para especialistas. É o universo de pessoas forjadas pela experiência para ajudar, ouvir, incentivar e estabelecer vínculos capazes de ao menos minimizar os episódios traumáticos de maio de 2024.
Para eles são tarefas rotineiras em consultórios, unidades de saúde, hospitais ou mesmo que trabalham de maneira voluntária. Assusta, porém, porque se trata de uma empreitada gigantesca pelo volume de pessoas atingidas e pela intensidade do trauma protagonizado.
Acomodar todos os flagelados, dando-lhe casa com dignidade e novo endereço exigirá, acima de tudo, muita paciência. A burocracia que marca a aplicação do dinheiro de todos os brasileiros é estímulo à corrupção e de imensa demora. Sem a força do voluntariado e da iniciativa privada, milhões de gaúchos continuarão ao relento por meses. Talvez anos.

É disso que precisamos!

Os poderes Executivo e Judiciário nos trazem, nesta semana, um exemplo prático do que precisamos: integração da sociedade pelo desenvolvimento da cidade. Como apresentado na página 10 desta edição, vemos o esforço de várias instituições se somando para fomentar a conscientização ambiental na comunidade, em um belo evento que acontece neste sábado (19). A iniciativa de tratar o assunto do

O gráfico da evolução dos índices de abstenção nas eleições em Livramento

Na edição do fim de semana passada de A Plateia, a Coluna conclamou para a necessidade de uma averiguação – com um mínimo de fundamentação científica – das razões que vêm levando, ao longo dos anos, a registros de elevadíssimos índices de abstenção nas eleições de Livramento. São cerca de 20 mil eleitores inscritos na 30ª Zona Eleitoral do Rio

Hits, coreografias e looks icônicos: boiadeira Ana Castela desembarcou na Fronteira pela primeira vez

A artista é dona de hits como “Pipoco”, “RAM TCHUM” e “Nosso Quadro” Letra na ponta da língua, bota e chapéu de boiadeira. Ah! Isso sem falar na criatividade do look das fãs de Ana Castela. Ontem (18), a boiadeira que conquistou o Brasil com hits como “Pipoco”, “RAM TCHUM” e “Nosso Quadro”, se apresentou em Sant’Ana do Livramento pela