qua, 11 de dezembro de 2024

Variedades Digital | 07 e 08.12.24

“O que ele chama de incompetência, eu chamo de responsabilidade”, responde secretário a vereador

Dagberto Reis afirmou que a gestão foi incompetente ao mandar projeto pela metade ao Legislativo
Secretário Matheus Medina e vereador Dagberto Reis (Fotos: Cadu Lima/AP)

O secretário municipal de Administração de Sant’Ana do Livramento, Matheus Medina (Republicanos), respondeu às afirmações feitas pelo vereador Dagberto Reis (PT) sobre o projeto que reajustou o salário dos Agentes de Saúde do município, aprovado na última quarta-feira (22), pela Câmara Municipal. Matheus disse ser preciso comemorar a aprovação, mas rebateu afirmações feitas pelo petista na Rádio RCC FM.

“Comemorar que na Casa Legislativa, ontem, foi aprovado o projeto de reposição aos Agentes Comunitários de Saúde e também aproveitar a ocasião para mandar um abraço caloroso ao amigo vereador Dagberto, que ontem chamou a administração até de incompetente, mas a gente fez todo um trabalho, naquele momento, para garantir que o Agente Comunitário de Saúde tivesse a reposição. O que ele chama de incompetência, eu chamo de responsabilidade com o recurso público”, declarou o secretário de Administração.

Medina complementou dizendo que o rito do projeto demonstra a seriedade da gestão da prefeita Ana Tarouco (PL) com os servidores públicos. “Quero mandar um abraço porque o vereador é meu amigo e eu acho que ele estava meio nervoso ontem”, finalizou.

ENTENDA

Na última quarta-feira (22), o vereador Dagberto Reis concedeu uma entrevista à Rádio RCC FM, oportunidade em que abordou, entre outros assuntos, a reposição dos servidores da Saúde. Segundo o parlamentar, a proposta estabelece cerca de R$ 200 reais de reposição para cada agente de saúde, sendo que ao total, Livramento conta com aproximadamente 90 servidores no cargo.

Em determinado momento, Dagberto disse que esse era um projeto que estava parado na Câmara. “O secretário Matheus Medina enviou para a Câmara de Vereadores o projeto sem o impacto financeiro e sem a assinatura da ordenadora de despesa […] A Câmara cobrou o impacto financeiro e se passou quase duas semanas para que nós, literalmente, colocássemos o projeto debaixo do braço, com o vereador Rafael de Castro e acompanhados dos Agentes de Saúde, fossemos à Prefeitura falar com o secretário, pedindo para que fosse encaminhado para a Câmara o impacto financeiro”, comentou.

Dagberto complementou dizendo que o fato de o projeto ir incompleto para apreciação do Legislativo é incompetência. “Isso é incompetência de gestão, não tem outra palavra a se dizer a não ser incompetência de gestão”, finalizou.

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