qua, 30 de abril de 2025

Variedades Digital | 26 e 27.04.25

Nota oficial

Deputado Federal Luciano Zucco (PL-RS)

Os governos federal e do Rio Grande do Sul deram início à campanha eleitoral antecipada pela sucessão ao Palácio Piratini. Isso, por si só, já é grave, mas fica mais grave ainda na medida em que não é feito apenas com dois anos de antecedência, mas também em meio à maior tragédia da história do nosso estado. Com direito a comício, o agora ex-ministro da Propaganda, Paulo Pimenta, foi nomeado para o Ministério Extraordinário da Reconstrução. Pego de surpresa e visivelmente contrariado com a jogada política do presidente Lula, o governador Eduardo Leite reagiu nomeando seu vice, Gabriel Souza, para cargo similar, mas em nível estadual.

É desnecessário que ambos sejam nomeados para cargos com nomes pomposos, como se isso fosse preciso para coordenar o trabalho incansável que já vem sendo feito por milhares de voluntários e servidores públicos. O mais provável de acontecer é uma disputa por holofotes e protagonismo, na qual quem sairá perdendo será a própria população atingida.

Precisamos de uma coordenação técnica, efetiva e responsável. Durante reunião de trabalho, Paulo Pimenta afirmou que “toda hora aparece um problema novo” e que “não sabe para onde se mexer”. De fato, o cargo criado exige alta capacidade interpretativa dos fatos e agilidade nas respostas das demandas. Os políticos e gestores, sejam eles em nível municipal, estadual ou federal, não têm o direito de errar. Muito menos fazer desta tragédia palanque político para atrair a atenção do sofrido povo gaúcho.

Deputado Federal Luciano Zucco (PL-RS)

Francisca Harden

No coração da segurança pública, uma mãe que inspira e protege dentro e fora de casa

Judicialização da política é alvo de crítica: “O STF tem sido provocado por partidos que instrumentalizam a Justiça”, diz líder da oposição

Em coletiva concedida após a reunião de líderes da Câmara dos Deputados, o líder da oposição, deputado federal Zucco (PL-RS), reforçou a crítica sobre a crescente judicialização da política brasileira, destacando a preocupação com o uso recorrente do Supremo Tribunal Federal (STF) como instância de pressão política por parte de partidos. “É contraditório reclamar da atuação do STF, quando são