dom, 9 de fevereiro de 2025

Variedades Digital | 01 e 02.02.25

PF combate grupo criminoso especializado na importação clandestina de baterias estrangeiras e lavagem de dinheiro

Operação Plata y Plomo apura a internalização de mais de 950 toneladas de baterias e de sucatas de baterias introduzidas ilicitamente no Brasil, em apenas nove meses, além dos delitos de lavagem de dinheiro e de associação criminosa
Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagra, nesta quinta-feira (07), a Operação Plata y Plomo, para coibir grupo criminoso especializado na importação ilícita de baterias e de sucatas de baterias estrangeiras, internalizadas por meio da fronteira entre Sant’Ana do Livramento/RS e Rivera/URU.

Na ação, policiais federais cumprem 13 mandados de busca e apreensão nos municípios de Sant’Ana do Livramento/RS (5), Novo Hamburgo/RS (3), Sangão/SC (1), Concórdia/SC (2) e Brusque/SC (2). Também são executadas ordens de bloqueios de aproximadamente R$ 6 milhões de reais nas contas bancárias dos suspeitos, sequestro e apreensão de bens móveis e imóveis, todos, devidamente expedidos pela Justiça Federal da 2ª Vara Federal de Sant’Ana do Livramento/RS.

A investigação teve início em maio de 2023 com a apreensão de um caminhão carregado com sucatas de baterias e baterias novas, todas de procedência estrangeira.

As mercadorias trazidas do Uruguai para comercialização no Brasil eram transportadas de maneira dissimulada, por meio da emissão de notas fiscais falsas por empresas de Novo Hamburgo/RS e de Santa Catarina. Estima-se que mais de 950 toneladas de baterias tenham sido introduzidas irregularmente, em um período de apenas nove meses, além de verificada a movimentação financeira paralela de mais de R$ 6 milhões de reais pelos investigados.

A Operação Plata y Plomo tem como foco os mecanismos de introdução ilícita de mercadorias no Brasil e as metodologias de lavagem de dinheiro usadas pelos investigados. Na investigação, há indícios de que veículos registrados em nome de terceiros são usados como pagamento de mercadorias. Da mesma forma, contas bancárias de passagem são usadas como mecanismo de blindagem e dissimulação das movimentações financeiras.

Parte dos suspeitos já foram investigados na Operação Fauda (OUT/2022), de repressão a crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, que apurou mecanismos de lavagem de dinheiro e de remessas ilícitas de dinheiro ao exterior (evasão de divisas).

O comércio ilícito de baterias é uma prática recorrente na fronteira para que grupos criminosos se capitalizem para viabilizar a prática de outros crimes, a exemplo da própria lavagem de dinheiro, contrabando e evasão de divisas. Além de alto poder de degradação ambiental, esse tipo de crime apresenta altíssimo potencial de lucro oriundo da revenda e manufatura de chumbo extraído das baterias contrabandeadas.

O nome da Operação faz referência justamente a essa correlação entre a revenda de chumbo (plomo) e os efeitos econômicos (plata) do contrabando de baterias.

Deputado Federal Luciano Zucco (PL-RS) -Janja e a fome

Janja continua agindo como se fosse o Chefe de Estado brasileiro, e vai representar o Brasil no exterior como se não tivéssemos uma Constituição. O roteiro agora é pela Itália, onde a primeira-dama pretende discutir a fome no mundo. Chega a ser irônico: gasta em hotéis de luxo e come nos melhores restaurantes, tudo de forma sigilosa. Quantas crianças poderiam