qui, 25 de julho de 2024

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NA MINHA QUADRA NÃO TÊM FARMÁCIAS, TEM LIVRARIAS!

Buenas!

Sim, senhoras e senhores e afins, morram de inveja, que eu, com o peito estufado de orgulho, afirmo peremptoriamente, que não tenho farmácia na minha quadra, mas sim, três livrarias! E, se isso fosse pouco, o que não é, ainda há duas bibliotecas, das pequenas, mas são duas!

Houve tempo em que descia à rua e tropeçava não em uma, mas em três farmácias, das mais diversas marcas e vertentes. Era uma farmácia para cada gosto e versão. Nos últimos anos, não é que eles abandonaram a minha cidade, longe disso, só fizeram aumentar nos últimos anos. A questão é que elas abandonaram minha vizinhança para felicidade geral da nação dos arredores.

Não de todo, é claro. Caminhando duzentos metros para o Oeste já esbarro em algumas. Se der um espirro, aparece dois ou três atendentes com uma aspirina ou antigripal para me oferecer e dizendo: saúde!

Evito andar para o lado delas, não é fácil escapar do poder de atração de um analgésico envelopado ou de um antiinflamatório carismático. Por isso prefiro ficar no meu quadrilátero, porque sei que posso, no máximo, por um livreiro animado com alguma relíquia encontrada no fundo de uma prateleira.

Falei que tinha três livrarias na minha quadra, mas acrescento que, indo para o lado contrário das farmácias rumo ao pôr do sol, há outra, cerca duzentos metros da minha quadra. Ou seja, minha vizinhança tem cultura para dar, ops, quer dizer, vender ao gosto freguês!

Porém, e esta é a outra parte boa, também tem para dar, melhor, emprestar. As bibliotecas da vizinhança estão de portas abertas para ofertar livros por empréstimos, sejam eles infanto juvenis ou adultos, ao critério do da idade e gosto do leitor. No máximo vão exigir um comprovante de endereço e um RG. Não há desculpas para não ler um ou dois livros por mês.

Quer dizer, há a eterna desculpa da falta de tempo, mas tempo a gente fabrica! No caso, seleciona. Quem tem mais de 30 anos lembra do mundo pré-celular né? Os livros tinham a concorrência da televisão. Agora tem o celular o tempo todo em nossas mãos. Então, como fazíamos? Gerência do tempo. Um pouco para cada um e todo mundo sai feliz!

Afinal, não é este o objetivo do viver, buscar a felicidade, ao menos no tempo livre? Ver uma série, mexer no rolo das redes sociais, dá muito prazer, é inegável, elas são projetadas para isso, para mexer com nossa curiosidade e vaidade, mas não podemos deixar esse vazio dominar nosso tempo.

São tantas as informações que vêm através de vídeos que acabam com nossa capacidade de imaginação. Façamos um exercício: tentem lembrar o que olharam no celular cinco minutos atrás. Tentem, façam força… Não conseguiram? Eu também não. Agora façam o mesmo com algum livro que estejam lendo. Não ficou mais fácil? É sinal que algo ficou em vocês com a leitura, não o vazio das redes…

Por isso minha rua é privilegiada. Quando aqui circulo e vejo jovens mexendo nas prateleiras ou nos balaios fico a suspirar. Queria saber o que procuram, do que se interessam. Não sei se comentei, Duas das livrarias são sebos, livrarias de livros usados, alguns raros, muitas oportunidades. A outra tem livros novos e da moda para todos os gostos.

O melhor, é que esta rua não fica em Paris, apesar de lá haver várias assim. Minha rua se transformou – guardada as devidas proporções – numa rua cultural à la Paris. Que privilégio!

E, para completar, está repleta de bares e cafés para todos os gostos e bolsos. Dá para sentar e pensar na vida, tomar um café com grãos moídos na hora ou um chope, degustando um livro enquanto espera os  amigos!

E, caso as farmácias queiram voltar, na minha quadra elas não entram mais não! E, se tentarem, eu estarei ali, de livro em punho, atrás de barricadas de bancas e prateleiras, postado em mesas de bares, tomando um café ou dois, pronto para lutar em prol da causa literária e do bem estar mental.

Aliás, não esqueçam: quanto mais se lê, menos remédios precisamos tomar!

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