Esteatose é o termo usado para representar o acúmulo anormal de gordura em um órgão ou tecido. A esteatose hepática é definida pelo acúmulo de gordura em mais de 5% dos hepatócitos, principais células do fígado.
A esteatose hepática não alcoólica é a causa mais comum e está relacionada a distúrbios do metabolismo, onde há resistência insulínica e excesso de circulação de gorduras no sangue com consequente excesso de oferta de gordura para o fígado. Estes distúrbios do metabolismo incluem o diabetes, pré-diabetes, hipotireoidismo, hipertensão, sobrepeso e obesidade, elevação de triglicérides e colesterol, condições de alta prevalência na população.
A esteatose hepática secundária ao uso excessivo de álcool também é muito frequente. Vale ressaltar que existem outras causas de esteatose hepática, como medicamentos, hepatites e outras desordens genéticas e metabólicas.
Estima-se que 20 a 30% da população adulta tenha algum grau de esteatose hepática. E, infelizmente, 15% irão desenvolver um quadro mais sério de inflamação do fígado (esteato-hepatite).
Essa doença geralmente não apresenta sintomas e tem uma evolução silenciosa. Portanto é descoberta através da ultrassonografia do abdome feita por outros motivos, ou mesmo por check-up, indicando que algo está errado com a saúde. Além disso, é uma condição que tem tratamento, que deve ser iniciado o mais precocemente possível para evitar a progressão da doença e suas graves e até fatais consequências.
Ela é um fator de risco importante para cirrose hepática e câncer do fígado. Essa doença vem se tornando causa frequente de transplante hepático no mundo, pois um percentual significativo de pacientes evolui com perda da função do órgão. Além disso, a esteatose hepática não alcoólica e a esteato-hepatite aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como infarto do coração ou derrame cerebral, problemas renais e outros tipos de tumores.
A base do tratamento é a mudança do estilo de vida e o controle rigoroso dos distúrbios metabólicos.
A perda de pelo menos 3 a 5% do peso corporal já proporciona melhora da esteatose hepática. No entanto, para melhora da inflamação e das cicatrizes no fígado, é necessária a perda de pelo menos 10% do peso.
Não há dieta específica para o tratamento, invista em uma alimentação saudável e balanceada, rica em alimentos de verdade. Evite: bebidas artificiais adocicadas, alimentos ricos em gorduras trans, grande consumo de carboidratos refinados e grande consumo de gorduras saturadas.
A prática de atividade física por, pelo menos, 150 minutos por semana é essencial para sucesso no tratamento. É extremamente importante evidenciar que não existe nenhum chá ou medicamento milagroso para “limpar” o fígado. Se você tem diagnóstico de esteatose hepática procure o especialista para tratar essa condição de maneira adequada.
Em Sant’Ana do Livramento, você pode contar com o gastroenterologista Dr. Dionatha K. Liska. O médico atende na rua Manduca Rodrigues, nº 200, sala 402. Para entrar em contato e marcar uma consulta, ligue para (55) 3242-3845 ou mande uma mensagem pelo WhatsApp (55) 99921-1017.
Dr. Dionatha Kiak Liska
Médico Gastroenterologista
Endoscopia Digestiva Alta
Colonoscopia
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