Ações de combate ao inseto chamado Flebotomíneo (Lutzomyia longipalpis), conhecido como mosquito palha, causador da doença Leishmaniose Visceral, vêm sendo realizadas em Sant’Ana do

Elisângela Furtado fez o alerta à Reportagem do Jornal A Plateia (Foto: Arquivo/AP)
Livramento. Nas últimas semanas, os agentes de combate a endemias realizaram a aplicação de armadilhas em várias localidades do município.
A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. Raposas e pequenos animais são apontados como reservatórios silvestres, ou seja, é “a espécie animal que na natureza é fonte de infecção de um determinado parasito para o homem”.
A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania Chagasi, causador da Leishmaniose Visceral.
Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral tem tratamento para os humanos, é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Os medicamentos utilizados atualmente para tratar a LV não eliminam por completo o parasito nas pessoas e nos cães.