sáb, 5 de julho de 2025

Variedades Digital | 28 e 29.06.25

Representantes do governo do Estado visitam usina que produz energia elétrica a partir do lixo, em Dubai

O local processa resíduos sólidos urbanos com menor produção de dióxido de carbono
Representantes do governo visitaram a usina Hitachi Zosen Inova, em Dubai - Foto: Taís Teixeira
POR RENATA DA SILVA SPANHOL / ASCOM SEDEC

Na manhã desta segunda-feira (04.12) a comitiva gaúcha que está em Dubai, nos Emirados Árabes, para participar da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP28) visitou a usina Hitachi Zosen Inova. O local produz energia elétrica para parte da cidade a partir do processamento de resíduos sólidos urbanos secos e orgânicos.

Usina tem a capacidade de processar cinco mil toneladas de resíduos por dia – Foto: Taís Teixeira

A usina, que começou a operar em julho deste ano e conta com cerca de 120 funcionários, gera energia elétrica com uma menor produção de gases que provocam o efeito estufa. O local tem capacidade para processar cinco mil toneladas de resíduos por dia e é capaz de reduzir, dependendo da composição do material, de 1,5 a 2 toneladas de dióxido de carbono equivalente em comparação com o processo tradicional. Além disso, reaproveita o lixo que seria destinado aos aterros sanitários.

A secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, ficou positivamente surpresa ao conhecer a usina e a tecnologia que utilizam para o reaproveitamento de materiais descartados como lixo. Ela destacou a conexão entre a usina e Dubai, com a indústria resolvendo duas necessidades da cidade: a compra de energia e o descarte dos rejeitos. “Esses dois processos acabam trazendo economicidade e eficiência, tendo ainda como vantagem a redução dos gases que destroem a camada de ozônio”, ressaltou.

Para o diretor de diretor do Departamento de Promoção Comercial e Assuntos Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Evaldo da Silva Junior, visitar locais como a usina Hitachi Zosen Inova é importante para que se possa avaliar a viabilidade de implementar no Estado os processos utilizados. “Conhecer e entender o que é feito aqui nos ajuda a ver se a aplicação dessas tecnologias é possível no Rio Grande do Sul”, disse.

Também participaram da agenda o analista jurídico da Sedec, Vinícius Winter, empresários e representantes de outros estados.

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