dom, 6 de outubro de 2024

Variedades Digital | 28 e 29.09.24

Lavagem cerebral

Historicamente, a prova do Exame Nacional do Ensino Médio tem servido de palanque para a esquerda vender suas narrativas na forma de interpretação dirigida de texto. O governo transformou o ENEM numa prova doutrinária. Racismo, feminismo, ditadura militar, violência de gênero, conflitos na Palestina, ataques ao agronegócio, temas escolhidos a dedo para fazer a lavagem cerebral dos nossos jovens. E não é de hoje. Já tivemos questão apontando a globalização como responsável pela perda de empregos. A parte de ciências humanas revela um domínio total, hegemônico, para tópicos e autores festejados pela esquerda: Simone de Beauvoir, Karl Mannheim, Slavoj Zizek, Agostinho Neto, Friedrich Engels, Karl Marx, Paulo Freire, Chico Buarque, Caetano Veloso e por aí vai. A lista é imensa. São nessas questões onde é possível incutir ideologia sem deixar digital. Logicamente, não é possível enxertar socialismo nas contas de matemática, comunismo nas questões de física, ou feminismo nas fórmulas de química. Então, injeta-se o soro esquerdista onde é possível. Esse ranço escancarado levou os estudantes mais esclarecidos a adotar uma estratégia de autodefesa. Eles vão para a prova preparados para mentir. Ou seja, se quiserem gabaritar ou tirar notas boas vão precisar passar por idiotas por algumas horas. Vocês imaginaram como seria a reação da esquerda se um governo liberal ou conservador atotasse um viés tão escancarado na prova? Pensem na histeria coletiva da esquerda se pensadores conservadores fossem citados nas questões. PT, PSOL e REDE já teriam acionado o STF. Portanto, o viés ideológico do ENEM não pode passar batido. Porque isso faz parte de uma estratégia deliberada de doutrinação ideológica inspirada no filósofo marxista Antonio Gramsci. A hegemonia cultural é a meta a ser alcançada pela esquerda totalitária. Ela não admite o contraditório, a busca pela neutralidade, a imparcialidade. Não assistiremos calados a mais essa tentativa de controle cultural e educacional. O estrago é muito claro e visível. Os ídolos dessa geração já não conseguem nem cantar o hino nacional. Tudo isso que eu estou dizendo neste artigo já foi tratado pelo jornalista Rodrigo Constantino lá em 2015. Ou seja, as coisas só pioraram de lá para cá.

Deputado Federal Luciano Zucco (Republicanos-RS)