sex, 26 de setembro de 2025

Variedades Digital | 27 e 28.09.25

Em mais duas decisões TJ confirma validade do leilão da CORSAN

Foto: Reprodução Corsan.

As dúvidas sobre a legalidade da privatização da Corsan continuam se dissipando na Justiça. Em mais duas decisões de primeira e segunda instâncias proferidas nesta semana, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul confirmou a validade do leilão da Corsan, ao contrário do posicionamento da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado. O entendimento do TJ gaúcho ressaltou a provisoriedade do questionamento do Tribunal de Contas do Estado e o fato do valor de venda da Companhia já ter sido apreciado detalhadamente e aprovado pelo corpo de auditoria do TCE.

Por outro lado, o Governo do Estado irá apresentar nos próximos dias recurso a esta decisão do colegiado do Tribunal de Contas, tendo a seu favor mais de uma manifestação técnica em pareceres da auditoria do próprio TCE-RS. Os documentos reafirmaram, em diferentes momentos da disputa judicial, a regularidade e correção do pleito, liberando a assinatura do contrato de venda da Corsan.

 

Investimentos mantidos

O Grupo Aegea, que assumiu a cadeira de controlador da Corsan em 7 de julho deste ano, garante que não vai alterar o ritmo dos investimentos  programados para os  317 municípios onde a Companhia opera. Esta aplicação de capital, da ordem de R$ 15 bilhões até 2033, deve mudar o cenário do saneamento gaúcho, especialmente em relação à ampliação dos serviços de coleta e tratamento de esgoto, cujos índices de 19,8% e 15,6% estão bem abaixo das médias Brasil.

Ao longo do último ano, a situação dos caminhoneiros no Brasil tem se agravado devido à falta de Pontos de Parada e Descanso (PPDs) e à exigência legal de descanso ininterrupto.

Ao longo do último ano, a situação dos caminhoneiros no Brasil tem se agravado devido à falta de Pontos de Parada e Descanso (PPDs) e à exigência legal de descanso ininterrupto. O Brasil, com 1,7 milhões de quilômetros de estradas, mais de 3 milhões de caminhões e cerca de 4 milhões de caminhoneiros, enfrenta uma enorme disparidade: existem apenas 6